Entre 17 e 31 de julho Coimbra volta a a colher um dos festivais culturais mais relevantes do país. Este ano sob a temática Pioneiros, apresenta uma peça inédita com Diogo Infante, seis Concertos de Orquestra, e como habitualmente exposições, conferências, cinema e um jantar gourmet.
Com uma programação distribuída por ciclos, o Festival das Artes apresenta em destaque nesta oitava edição a peça As Palavras Que Mudam a Humanidade, um espetáculo inédito com Diogo Infante, inspirado nos Pioneiros, e que pode ser visto a 22 de julho, pelas 21h30, na Quinta das Lágrimas.
Já o Ciclo da Música marca o início do festival com o concerto Bombos, um Evento Pioneiro, pelos jovens dos Tocá Rufar, que vão desfilar até à Quinta das Lágrimas, onde terá lugar, às 17h00, a abertura oficial do Festival.
O ciclo inclui ainda o Concertino de Primavera para oboé e orquestra de cordas do compositor conimbricense Sérgio Azevedo, O Pai da Sinfonia e Estreias para Oboé, pelo oboísta Andrew Swinnerton, com a Orquestra Clássica do Centro. E ainda um concerto com Evgeni Bozhanov, que vai interpretar Chopin e Debussy, no concerto Vanguardistas do Piano, a 27 de julho.
O jazz também marca presença, como habitualmente com a Jazz Wonders Suite, uma obra colectiva tocada por músicos ligados ao Conservatório de Música de Coimbra, o CPJazz Collective, pelo saxofonista João Mortágua com o subtítulo Estórias de jazz em 7 capítulos, no dia 25 de julho.
E o concerto para piano de Mário Laginha: Pioneiros Nacionais e a Quinta, tocado pelo próprio com a Orquestra Gulbenkian a 26 de Julho.
Os outros palcos onde se vai poder ouvir jazz é no barco Basófias, em dois fins-de-semana, e ainda no Conservatório de Música de Coimbra, que acolhe um concerto de e para jovens a 25 de julho.
O Ciclo das Artes do Palco, inclui uma conferência multimédia com Jorge Calado sobre “Os Pioneiros do Caos”.
No Ciclo das Artes Plásticas, este ano são três as exposições a serem apresentadas: O Tesouro da Rainha Santa Isabel, produzida em parceria pelo Museu Nacional de Machado de Castro, a Confraria da Rainha Santa e a Fundação Inês de Castro, que vai ficar patente até 2 de outubro); Bohemia – Vida e Morte no Chelsea Hotel, da fotógrafa Rita Barros, que fotografou o Chelsea Hotel, em Nova Iorque, entre 1987 e 2014; e a mostra Ex- libris Vandelli, que recria os gabinetes de Vandelli, por ocasião dos 200 anos da sua morte, produzida em parceria pela Universidade de Coimbra – Museu da Ciência e a Fundação Inês de Castro, patente até 26 de setembro.
Este ano o Ciclo de Cinema vai ter como comissário Pedro Mexia, e vai apresentar no Mosteiro de Santa Clara-a- Velha os filmes: La Jetée” de Chris Marker (dia 18), O Lírio Quebrado, de D. W. Griffith (no dia 19) e por fim Aguirre, a Cólera dos Deuses (1972) de Werner Herzog, no dia 20. Os bilhetes custam 1 euro.
O Ciclo de Conferências inclui uma palestra com Maria José Azevedo Santos sobre “Dona Isabel de Aragão, Santa e Pioneira ou o Desígnio de um Nome de Mulher”; Maria de Lurdes Craveiro falará sobre “João de Ruão e a ‘vanguarda’ artística em Coimbra” e por fim Manuel Antunes e Gonçalo Quadros falarão sobre os “Pioneiros da Ciência”.
Como habitualmente vai decorrer um Jantar Gourmet no Restaurante Arcadas da Quinta das Lágrimas, marcado para 20 de julho, este ano sob o mote: 2 Estrelas Michelin Que Cruzam o Atlântico, com gastronomia do Restaurante Eleven de Lisboa e do Restaurante Eleven do Rio de Janeiro (a 45 euros por pessoa).
De acrescentar ainda várias atividades e workshops para os mais pequenos, e para adultos, preparadas pelo Serviço Educativo do Festival.
Os bilhetes para o Festival podem ser adquiridos online, na Quinta das Lágrimas e vários locais de Coimbra e variam consoante o espetáculo, os concertos custam entre 12 e 15 euros.