Como de costume, as galerias portuguesas, que este ano serão 45, são acompanhadas por alguma presença espanhola e também por um ciclo de debates que contam com a presença de galeristas, artistas, directores de museus e outros agentes culturais.
Como já é habito desde há alguns anos, a Feira de Arte Contemporânea tem também projectos especiais, este ano comissariados por Filipa Oliveira para o “Espaço Mezanino”, que oferece uma visão sobre “a dinâmica e a extrema qualidade da arte contemporânea na cena nacional”, segundo a organização. Este espaço, que se caracteriza por “acolher um espectro alargado de propostas representativas da diversidade das actividades artísticas em Portugal”, integra um núcleo de projectos individuais de criadores emergentes e de artistas com carreiras reconhecidas.
Na Arte Lisboa 2010 vai ainda haver uma mostra da exposição Lusofonias, que está patente na Galeria Nacional de Arte do Senegal, em Dakar. A proposta passa por, através da cedência de obras de arte que fazem parte da colecção da Perve Galeria, divulgar “um espólio artístico que permite várias leituras sobre a obra dos artistas participantes e, consequentemente, sobre a partilha de identidades no espaço da lusofonia”, explica a organização.
A proposta para esta edição da feira inclui ainda a apresentação de alguns espaços alternativos (o colectivo Kameraphoto, Plataforma MA, The Mews), bem como projectos relacionados com publicações de artistas (INC e A Estante) e iniciativas de apoio à criação artística nacional (Fundação PLMJ).
A feira inaugura amanhã, dia 24 de Novembro, às 18h00 e vai decorrer até domingo das 16h00 às 23h00.
As entradas custam 8 euros, excepto para estudantes, jovens e para pessoas com mais de 65 anos, que têm um desconto de 50 por cento.
Texto de Cristina Alves