Fado Canção de Lisboa no Grande Auditório do CCB

Reportagem de Madalena Travisco (texto) e Francisco Padrão Mota (fotos)

 

fado_ccb-016O velho fado corrido marcou o final do concerto no Grande Auditório do CCB na noite de 29 de novembro: “Por muito que se disser/ o fado é canção bairrista / não é fadista quem quer / mas sim quem nasceu fadista”.

Ana Sofia Varela, Pedro Moutinho e Raquel Tavares deram voz ao fado tradicional de Lisboa em mais um concerto inserido no ciclo Há Fado no Cais do CCB.

O Grande Auditório do Centro Cultural de Belém vestiu-se também de casa de fados. Luís Guerreiro na guitarra portuguesa, José Manuel Proença na viola de fado e Daniel Pinto abriram a guitarrada. Ana Sofia Varela acrescentou a primeira das vozes fadistas.

Por referência às influências de Serpa, houve um cheiro de cante alentejano num “lírio roxo” cantado à capela. A (bela) voz masculina veio de Pedro Moutinho que também congratulou o fado e o cante alentejano. Raquel Tavares trouxe a faceta castiça do fado de Lisboa, acompanhada de Pedro Castro, André Ramos e Gustavo Roriz. Despediu-se de um jeito tradicional, chamando ao palco os amigos Ana Sofia e Pedro para partilhar excertos da canção de Lisboa como  “minha mãe”, “cabelo branco é saudade”, “menor e maior”, “fama de alfama”,”malmequer pequenino” e “o velho fado corrido”.

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Cumpriu-se a saudação de Raquel Tavares “Ora digam lá se isto é ou não é uma casa de fados?! (…) É sempre bom trazer a música tradicional aos grandes palcos.(…) Espero que saiam daqui de alma e coração cheio de fado.!”

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