Depois de ter dirigido o Teatro Nacional de São João entre 1995 e 2000 e entre 2002 e 2009, regressa agora com esta peça em três récitas que já foi vista por mais de catorze mil espetadores em Portugal, Brasil e França e que se centra nos mitos e fantasmas presentes na cultura portuguesa, recordando textos emblemáticos de autores portugueses como A Castro de António Ferreira e Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, a poesia de Pedro Homem de Mello, Fernando Pessoa e António Botto, entre outros.
Sombras – a nossa tristeza é uma imensa alegria é um espetáculo multidisciplinar que conjuga a fala, o canto, a dança e o vídeo e conta no palco com a interpretação dos fadistas José Manuel Barreto e Raquel Tavares, dos atores Emília Silvestre, Pedro Almendra e Pedro Frias, dos bailarinos Carla Ribeiro, Mário Franco e Romulus Neagu e dos músicos Carlos Piçarra Alves, Mário Franco, Miguel Amaral e Paulo Faria de Carvalho. Tem música e direção musical de Mário Laginha, coreografias de Paulo Ribeiro e vídeos de Fabio Iaquone, incluindo ainda uma participação especial em vídeo de Albano Jerónimo, António Durães e João Reis.
O espetáculo encontra-se em digressão mundial, tendo já passado pelo Brasil e por França e prepara-se para ser apresentado em julho de 2013, no Festival Internacional de Teatro Tchékhov, na Rússia, considerado um dos mais importantes festivais de teatro do mundo.
Texto de Joana Resende