Numa gala inspirada no mar e nos marinheiros, que contou com bailarinos, trapezistas (oriundos de vários países) e Mariza como atracção musical principal, foram dadas a conhecer as 7 Maravilhas Naturais de Portugal, em directo das Portas do Mar em Ponta Delgada.
Entre “Gente da Minha Terra” e “Barco Negro” e várias salvas de palmas foram anunciadas as 7 Maravilhas vencedoras. Na Categoria de Zonas Aquáticas não Marinhas – a Lagoa das 7 Cidades (Açores); na categoria de Grandes Relevos – a Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico (Açores); na categoria de Praias e Falésias venceu o Portinho de Arrábida, na região de Setúbal (Alentejo), e na de Florestas e Matas a Floresta Laurissilva na Região Autónoma da Madeira; na categoria de Grutas e Cavernas, as Grutas de Mira de Aire (Região Centro), e na de Zonas Marinhas a Ria Formosa, no Algarve: e na categoria de Zonas Protegidas, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, (na região Norte) que tem 72 000 hectares, distribuídos por quatro concelhos do norte do país.
No final da Gala, Luís Segadães, responsável das New 7 Wonders Portugal, anunciou a realização de uma nova iniciativa, a ter lugar em 2011, “Produção dos Grandes Valores da Identidade de Portugal”, que vai abranger categorias como: Música, Desporto, Vinho e Gastronomia.
A gala terminou com um esplendoroso fogo-de-artifício, a que se seguiu uma festa animada por Paulino Coelho, com a marca da Rádio Renascença, que assinalou também neste dia, o início das suas emissões nos Açores.
As 7 Maravilhas Vencedoras:
Floresta Laurissilva
A origem remonta ao Período Miocénio e Pliocénio da Época Terciária há cerca de 20 milhões de anos. O nome Laurissilva resulta da conjunção do latim laurus e silva que simplificam loureiro e floresta.
As suas árvores centenárias são monumentos naturais que em contacto com todos os outros seres fazem com que a Laurissilva seja considerada uma Relíquia Viva e detentora de uma grande Biodiversidade comportando espécies exclusivas, constituindo um autêntico Laboratório Vivo.
Até meados do século XX a área de Laurissilva, teve uma redução progressiva, mas a partir da década de 70, com o surgimento de maior consciencialização da importância de Património Mundial da UNESCO, aliada a uma legislação mais adequada, tem-se verificado uma recuperação crescente da área florestal.
Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico
Grutas de Mira de Aire
As grutas apresentam uma abóbada natural de calcário composta por estalactites e estalagmites de aspecto raro e deslumbrante. A beleza e importância ecológica destas grutas, associadas a um polje com inundações periódicas, tornam-nas um local de indiscutível interesse turístico e espeleológico.
Portinho da Arrábida
Num panorama de cortar a respiração avistam-se ainda a Pedra da Anixa, testemunho do avanço do continente, o Convento da Arrábida e, mais ao fundo, a península de Tróia.
Mesmo em frente à praia localiza-se o Parque Marinho Professor Luís Saldanha, que se estende até ao Cabo Espichel e que se destaca pela biodiversidade sem paralelo a nível nacional ou europeu, conhecendo-se mais de 1000 espécies de fauna e flora marinhas.
Lagoa das Sete Cidades
Localizado a Noroeste da Ilha de S. Miguel, no concelho de Ponta Delgada, o complexo vulcânico das Sete Cidades, local de elevada importância geológica, ecológica, hidrológica, e paisagística, é uma das imagens mais simbólicas das ilhas açorianas e um dos mais valiosos recursos turísticos da Região Autónoma dos Açores.
Ria Formosa
Considerada Parque Natural desde 1987, classificada como Zona Húmida de Interesse Internacional pela Convenção de Ramsar devido à sua importância como habitat de aves aquáticas e integrada na Rede Natura 2000, como sítio de importância comunitária e como Zona de Protecção Especial, é um sistema lagunar complexo, enquadrado por duas penínsulas e várias ilhas-barreira.
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Apresenta-se como única área protegida com estatuto de Parque Nacional, criada em Portugal, em 1971, pelo Decreto-Lei n.º 187/71, de 8 de Maio, com o propósito de valorizar as actividades humanas e os recursos naturais, com finalidade educativa, turística e científica. Geograficamente, alonga-se desde a Serra do Gerês, posicionada a Sul, passando pela Serra da Peneda e Amarela, até à fronteira espanhola. Naturalmente, este estatuto consagra-se pelas suas características naturais associadas aos aspectos geológicos, geomorfológicos e biológicos.
<strong><span style=”font-size: medium;”>Parque Nacional da Peneda-Gerês</span></strong>
<strong><a href=”https://chmagazine.pt/wp-content/uploads/2010/08/geres.jpg”><img class=”alignright size-medium wp-image-18673″ title=”geres” src=”https://chmagazine.pt/wp-content/uploads/2010/08/geres-300×225.jpg” alt=”” width=”300″ height=”225″ /></a></strong>O Parque Nacional da Peneda-Gerês tem 72.000 hectares de área protegida de cinco concelhos do norte de Portugal.
Apresenta-se como única área protegida com estatuto de Parque Nacional, criada em Portugal, em 1971, pelo Decreto-Lei n.º 187/71, de 8 de Maio, com o propósito de valorizar as actividades humanas e os recursos naturais, com finalidade educativa, turística e científica. Geograficamente, alonga-se desde a Serra do Gerês, posicionada a Sul, passando pela Serra da Peneda e Amarela, até à fronteira espanhola. Naturalmente, este estatuto consagra-se pelas suas características naturais associadas aos aspectos geológicos, geomorfológicos e biológicos.
Madrinha: Rosa Mota
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<span style=”font-size: medium;”><strong>Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina</strong></span>
<strong><a href=”https://chmagazine.pt/wp-content/uploads/2010/08/vila_nova_milfontes.jpg”><img class=”alignright size-medium wp-image-18675″ title=”vila_nova_milfontes” src=”https://chmagazine.pt/wp-content/uploads/2010/08/vila_nova_milfontes-300×225.jpg” alt=”” width=”300″ height=”225″ /></a></strong>Longa faixa costeira desde a Ribeira da Junqueira (concelho de Sines) até ao Burgau (concelho de Vila do Bispo) e uma faixa marítima de 2 km ao longo de mais de 100km de orla costeira. É uma zona única a nível nacional e europeu pelo elevado estado de conservação do litoral e riqueza ambiental e paisagística que a caracterizam.
Zona de interface mar-terra de enorme valor geológico, de contacto de várias regiões biogeográficas, encerra grande diversidade de habitats – arribas escarpadas caindo sobre o mar, praias de areia fina, zonas charneca, sapais, estuários, lagoas e cursos de água temporários, muitos prioritários do ponto de vista da conservação a nível europeu.
A faixa costeira tem grande importância sob o ponto de vista geológico dadas as excepcionais condições de observação das séries estratigráficas expostas pela erosão marinha.
Padrinho: Tim
<span style=”font-size: medium;”><strong>Reserva Natural da Lagoa do Fogo</strong></span>
<a href=”https://chmagazine.pt/wp-content/uploads/2010/09/418_2.jpg”><img class=”alignright size-medium wp-image-19401″ title=”418_2″ src=”https://chmagazine.pt/wp-content/uploads/2010/09/418_2-300×201.jpg” alt=”” width=”300″ height=”201″ /></a>A Lagoa do Fogo, classificada desde 1974 como Reserva Natural, na sua grandiosidade e beleza dramática, com água de um azul que vai do escuro anil ao turquesa, contornada aqui e ali por praias de areia branca e rodeada por margens cobertas de vegetação que não consegue ocultar os efeitos das poderosas forças vulcânicas que lhe deram origem, é uma das paisagens mais impressionantes do Arquipélago dos Açores.
Situada no centro da ilha a 575m de altitude, com uma profundidade máxima de 30m, a Lagoa do Fogo, encontra-se rodeada por densa vegetação endémica e ocupa a enorme caldeira do vulcão do fogo, de forma elíptica e dimensões aproximadas de 3 x 2,5km, apresentando paredes com desníveis máximos de 300m.
Padrinho: Prof. Galopim Carvalho
<address><span style=”font-family: comic sans ms,sans-serif;”>Fotos de: Sara Santos e </span><span style=”font-family: comic sans ms,sans-serif;”>New 7 Wonders Portugal</span> </address>