Dias da Música Regressam em Maio ao CCB sob o mote Mudam-se Os Tempos

dias_musica_ccbO Centro Cultural de Belém promove mais uma edição dos Dias da Música, entre 2 e 4 de maio. Sob o mote “Mudam-se os tempos”, a iniciativa pretende celebrar a música que acompanhou e levou a revoluções, a música de compositores que ficaram na história mundial.

Assim, a programação assinala o 40.º aniversário do 25 de Abril e o aniversário do início de grandes conflitos armados, como o centenário da Grande Guerra e os 75 anos da II Guerra Mundial. A estes juntam-se os 200 anos sobre o fim da Guerra Peninsular ou das Invasões Francesas. O mesmo mote revolucionário aplica-se aos 300 anos do nascimento de Carl Philipp Emanuel Bach, aos 250 da morte de Jean-Philippe Rameau e aos 150 anos do nascimento de Richard Strauss.

Durante a apresentação do evento, foi destacada a estreia de três peças de compositores nacionais, no dia 3. Verdiana, de Alexandre Delgado Delgado é uma delas. Já Nuno Corte-Real assina Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar, inspirada na obra de António Lobo Antunes. Ambas as obras serão interpretadas pela Orquestra Sinfónica Portuguesa com direção de Rui Pinheiro. A tripla estreia completa-se com Hukvaldi Trio, de Sérgio Azevedo. A peça estará a cargo do Trio Pangea, composto por Bruno Belthoise (piano), Adolfo Rascón Carbajal (violino) e Teresa Valente Pereira (violoncelo).

Já no dia 4 acontece o concerto pela Orquestra Clássica do Sul, sob a batuta de Cesário Costa. A Sinfonia n.º 64, de Joseph Haydn, e a Sinfonia Clássica de Sergei Prokofiev foram as peças escolhidas. A destacar ainda na mesma data o concerto a cargo de Paul Badura-Skoda, um dos maiores pianistas da atualidade. O instrumentista irá interpretar peças de Haydn, Bela Bartók, Frédéric Chopin e Frank Martin.

Inserido ainda no festival, acontece logo no primeiro dia, os Mini-Dias da Música, evento de âmbito pedagógico que junta seis centenas de alunos, entre os 8 e os 14 anos, de várias escolas de músicas. Para além de concertos, estão previstos ateliês e conferências a cargo das próprias crianças e jovens.

Os sons do Jazz também prometem passar por aqui, tal como Mozart e outros compositores mais clássicos, em mais de 60 concertos, distribuídos por cerca de 7 salas, para além de zonas públicas, conversas e palestras, tudo à volta do tema.

O preço dos bilhetes varia entre os 4 euros para o Recinto, e os 10,50 euros para o Concerto de Abertura, no Grande Auditório. Como já é habitual, não há reservas de bilhetes.

Texto de Alexandra Gil
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