Albano Jerónimo, Afonso Santos, Ana Bustorff, António Júlio, Catarina Lacerda, Daniel Pinto, João Melo, Luís Araújo, Mário Santos, Pedro Frias, Ricardo Vaz Trindade, Rodrigo Santos e Sérgio Sá Cunha dão vida a uma das últimas tragédias de Shakespeare, escrita em 1607-8.
Coriolano conta a história de Caio Márcio, o general romano que conquistou a cidade de Corioli aos volscos e que, refém de manobras políticas, se tornou figura odiada entre o povo romano. Shakespeare recorre mais uma vez à Roma antiga para falar sobre a Inglaterra dos seus dias. Neste caso, deu largas à pena e distraiu-se a experimentar as zonas de fronteira dos géneros dramáticos.
Nuno Cardoso, que já havia trabalhado Shakespeare com Ricardo II (2007) e Medida por Medida (2012), entra agora na peça mais politica do autor, que deixa suspensas questões até ainda hoje por responder: quem queremos e como queremos ser governados?
Coriolano estreia a 9 de janeiro e fica em cena até 2 de fevereiro. Pode ser vista às quarta-feiras às 19h00, de quinta a sábado às 21h00 ou aos domingos às 16h00. Os bilhetes custam entre 17 euros (plateia) e 5 euros (2º balcão). Há descontos para jovens, seniores, grupos e desempregados, entre outros.
Texto de Tânia Fernandes. Fotografias de Jorge Rodrigues.