Segundo a lenda, neste dia os cavaleiros ofereciam às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge e em troca recebiam um livro, séculos mais tarde esta tradição espalhou-se a outros países do mundo, sendo presentemente a data assinalada a nível mundial.
23 de Abril é também a data em que se assinala a morte de Shakespeare e Cervantes, homenageando-se assim os dois escritores e a sua obra.
Este ano são várias as iniciativas que vão decorrer um pouco por todo o país, em Oeiras a editora Saída de Emergência distribuiu gratuitamente à população cerca de 100.000 livros em colaboração com a autarquia local.
Já a Editorial Babel ofereceu ao Ministério da Cultura um conjunto de livros para serem oferecidos em alguns museus e monumentos, como por exemplo na região de Lisboa o Museu Nacional do Azulejo, o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional dos Coches, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional de Mafra, o Mosteiro dos Jerónimos, o Panteão Nacional e a Torre de Belém.
Também a Fundação José Saramago se associou às celebrações deste dia com a colocação em bibliotecas nacionais e na sessão que vai decorrer no Jardim de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, numa iniciativa organizada pela Direcção Municipal da Cultura/Divisão de Gestão de Bibliotecas da Câmara Municipal de Lisboa, exemplares, em português, espanhol e inglês, dos discursos pronunciados pelo Escritor José Saramago por ocasião da atribuição do Prémio Nobel de Literatura, com que foi galardoado em 1998, e reunidos nesta edição da Fundação sob o título de Discursos de Estocolmo. Outra acção vai ser a publicação na internet de um fragmento do livro de juventude de José Saramago, A Clarabóia, que será editado em Portugal e noutros países no final do ano.
Por Elsa Furtado