Frederico Artur, príncipe de Homburgo, sonha com a glória. Passeia, sonâmbulo, até ao jardim do palácio, na véspera da batalha de Fehrbellin. Ainda dormindo, coloca na própria cabeça uma coroa de louros e assim o encontram o Eleitor do Brandeburgo e respectiva Corte. Troçando, o Eleitor impõe-lhe a coroa. Desta aparentemente inócua brincadeira irá fluir este drama de inesperadas consequências.
Assim nasce o enredo desta, que foi a última peça de Heinrich von Kleist, escrita numa Prússia ocupada pelo exército napoleónico, poucos meses antes da morte do dramaturgo. Desde a sua estreia, no Vienna Burgtheater em 1921, que a peça concluída por Kleist em 1811, não parou de provocar públicos e entusiasmar críticos, sempre envolta em polémica.
Encenada por Luísa Costa Gomes e António Pires, a peça Príncipe de Homburgo é uma co-produção Ar de Filmes, Centro Cultural de Belém e Teatro Nacional de São João e conta com a interpretação de Graciano Dias, João Barbosa, João Ricardo, Luísa Cruz, Marcelo Urghege, Mário Redondo, Margarida Vila Nova e João Araújo.
A peça, para maiores de 12 anos, pode ser vista de segunda-feira a sábado às 21h00 e ao domingo às 16h00.
Os bilhetes para a plateia custam 15 euros, mas estão sujeitos a descontos quando adquiridos no CCB, existindo também um número limitado de bilhetes a 5 euros para estudantes e profissinais de espectáculos.
Por Cristina Alves