Paulo Ossião é um reputado aguarelista, tendo adquirido o estatuto de um dos mais qualificados retratistas da cidade de Lisboa, das suas praças e ruas, das suas colinas e monumentos, do Tejo e das zonas ribeirinhas, mas também das pessoas.
Nestes últimos anos Paulo Ossião melhorou em qualidade, adoptou o azul como a sua cor preferida, com uma infinidade de nuances, dos céus das quatro estações, das águas do Tejo e do mar, dos azulejos das casas antigas da velha capital.
O artista acha que esta será uma das suas melhores exposições de sempre. O tema é o de sempre, Lisboa, e as pessoas, essas serão as das esplanadas do Restelo, onde residiu e muitas vezes se sentou. A figuração humana terá lugar de uma forma esboçada, em manchas muito ténues, num cromatismo suave, como que esfumados pelo passar do tempo.
A mostra contempla três dezenas de aguarelas e algumas esculturas, em bronze, actividade a que se tem dedicado recentemente.
A exposição vai estar patente ao público até 21 de novembro, todos os dias, das 15h00 às 24h00.
Texto de Clara Inácio