Até final de julho, de terça a sexta-feira o público pode realizar visitas à Casa-Museu José Régio e participar em diversas actividades. Às terças-feiras os visitantes podem apreciar as diferentes peças de barro, seguida do atelier “Mãos no Barro”, sob a coordenação do oleiro José Pequito (Museu do Bordado e do Barro de Nisa) e do André (Cerci Portalegre).
Às quartas-feiras, as crianças dos 4 aos 6 anos podem descobrir a colecção de pratos e participar no atelier de “pintura em pratos de papel”, sobre o momento mais marcante da visita, coordenado por Céu Maçãs, educadora de infância.
As quintas-feiras são reservadas à descoberta da colecção de escultura, seguido de um atelier sobre “Como dourar uma Peça”, coordenado por Laura Romão, conservadora restauradora da Fundação Robinson. A semana termina com “Historietas de Um Coleccionador de Antiguidades”, onde a visita à Casa é feita a partir de escritos do poeta.
Esta iniciativa é uma parceria entre a Câmara Municipal de Portalegre, a Cerci Portalegre, o Museu do Bordado e do Barro de Nisa e a Fundação Robinson, com a coordenação de Maria José Maçãs – Casa Museu José Régio.
Nasceu em 1901 em Vila do Conde (cidade onde fica a outra Casa Museu dedicada ao escritor), e onde faleceu a 22 de Dezembro de 1969, tendo vivido grande parte da sua vida em Portalegre, cerca de 40 anos.
Foi poeta, dramaturgo, romancista, novelista, ensaísta, cronista, jornalista, desenhador, pintor, entre outras atividades. Da sua vasta obra destacam-se os títulos Fado, Poemas de Deus e do Diabo, Jogo da Cabra Cega, O Príncipe com Orelhas de Burro, entre tantos outros.
Por Elsa Furtado e Clara Inácio
Ex.mo. Sr. ou Sr.ª:
Há anos (1996) musiquei 16 poemas de José Régio com os quais apresentei vários recitais, nomeadamente em Vila do Conde, entre outros um pouco por todo o país, assim como a apresentação de alguns dos temas para a RTP.
Desde de alguns anos resido em França, e recentemente venho cantado as minhas composições neste país: canções sobre poemas dos mais importantes poetas portugueses.
Neste momento estou a pensar cantar José Régio, mas como tenho feito em concertos anteriores, ponho à disposição do publico presente, as traduções dos poemas interpretados. Neste sentido, gostaria de saber se existe, dos poemas abaixo referidos, tradução em lingua francesa.
Agradeço qualquer indicação sobre onde poderei encontrar estas traduções, se acaso existem.
Na expectativa de uma vossa resposta agradeço a atenção dedicada.
Atenciosamente,
Ivo Flores
POEMAS MUSICADOS
Cantar De Amigo II
Cântico Negro
Carta De Amor
Das Praias De Além Dos Mares
Fado Alentejano
Fado-Canção
Improviso Corrigido
João Sem Terra
Lamento
Legenda Para Nada
Melodia
O Poeta Morto
Onomatopeia
Pobre
Queixa Do Poeta Contra Este Mundo
Velho Bandolim
Exmo senhor Ivo Flores
Existe uma antologia, traduzida para o francês por Isabel Meireles , “Le Fertile Désespoir” com prefácio Robert Bréchon
Os poemas traduzidos, da lista que enuncia:
Cântico Negro
O Poeta morto
Fado dos pobres
Maria José Maçãs
D. Maria José
Agradeço imenso a informação fornecida.
Peço desculpa pela demora deste agradecimento.
Se entretanto tiver conhecimento de outros poemas da lista dos que eu musiquei ou conhecer alguém disposto a traduzir algum deles, agradeço que me comunique.
Se, de algum modo, que puder ser útil, não hesite em me contactar.
Atenciosamente,
Ivo Flores
ivoflores@hotmail.com