Amadora BD assinala duas décadas com Mônica, Astérix e Obélix e muitos outros heróis de quadradinhos

O Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, agora designado de Amadora BD, celebra este ano o seu 20.º aniversário com diversas  iniciativas, como homenagens a Vasco Granja e Adolfo Simões Muller, mauricioum olhar sobre o panorama da edição de BD em Portugal, os 50 anos de Astérix e também os 50 anos de Carreira do brasileiro Maurício de Sousa, uma das principais atracções do certame, que decorre até 8 de Novembro.

Maurício Sousa, criador da famosa Mônica e seus companheiros é homenageado numa sala dominada por uma versão gigante do coelho da menina rebelde, e onde são exibidos pela primeira vez em Portugal, os primeiros desenhos que elaborou para esta banda desenhada, que nasceu em 1959.

No próximo sábado, dia 31, o autor vai estar presente para assinalar os seus 50 anos de carreira e contactar com os fãs, numa iniciativa que inclui uma sessão de autógrafos, às 15h00.

Asterix_34Em ano de celebração, também 50 anos, estão Astérix e Obélix, os irredutíveis gauleses que também serão homenageados com uma recriação da ceia final, imagem que encerra os álbuns de Uderzo e Goschinny, incluindo o famoso menir e o desafinado bardo.

A produção polaca de banda desenhada, bem como a presença do autor francês Emmanuel Lepage, cuja obra Muchacho foi premiada na edição anterior deste festival, são outro dos pontos altos, através da exposição de originais. A presença portuguesa também está forte este ano, com inúmeras exposições e lançamentos editoriais.

O mote “O Grande Vigésimo” serve de ponto de partida para um olhar aprofundado sobre o passado do certame, que marcou de forma incontornável a maneira como a BD é vista em Portugal, através das mostras “Almanaque”, que evoca as duas décadas do evento; “Contemporaneidade portuguesa”, sobre os autores nacionais em actividade”, “Colecção CNBDI”, uma selecção das pranchas que ao longo do ano este organismo tem recolhido junto dos autores que passaram pela Amadora, e “20 anos de concursos”, mostrando-os como meio de descoberta de novos talentos.

Para além do fórum Luís Camões, o festival passa também pela Galeria Municipal Artur Bual (com a homenagem a Vasco Granja), Casa Roque Gameiro, Recreios da Amadora e Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (com retrospectiva de Hector Oesterheld), pelo Dolce Vita Tejo/Kidzania, Escola Superior de Teatro e Cinema e Biblioteca Fernando Piteira Santos.

Por Cristina Alves
Artigo anteriorII Festival Danças do Mundo animam Odivelas Parque
Próximo artigoConcerto dos U2 em Coimbra esgotaram com cerca de 90 000 bilhetes vendidos

Leave a Reply