Culturgest, Cinema City Alvalade, Cinema São Jorge e Cinemateca são apenas alguns dos locais por onde passarão 244 filmes oriundos de 40 países. Destes, 123 são longas-metragens, 46 filmes portugueses, 42 primeiras obras e 36 estreias mundiais.
A relação entre a vida íntima pessoal e a vida comum dos povos; o arquivo enquanto signo do passado e o diálogo entre diferentes gerações de cineastas são os três eixos da programação do Doclisboa, aos quais se junta um outro sempre presente: o cinema português.
A destacar são duas retrospetivas: uma do realizador francês Alain Cavalier, em parceria com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, e outra de nome Moving Stills – Fotografia, Fotógrafos e Documentário, comissariada por Federico Rossin.
Entre as novidades de programação está o foco dado aos 40 anos do fim da Unidade Popular do Chile com 1973-2013. O Golpe militar no Chile: 40 anos depois.
Para além das sessões, o Doclisboa convida a assistir à secção Passagens, dedicada ao tema Arquivo. Instalações de Harmut Bitmosky, Elizabeth Price e Camile Henrot marcam presença no Carpe Diem Arte e Pesquisa, enquanto que o Museu da Eletricidade apresenta os 14 episódios de Berlin Alexanderplatz, de Rainer W. Fassbinder.
Texto de Alexandra Gil