Roedelius é uma das figuras centrais da música de vanguarda alemã, dos anos 70. Em ambos os projetos do qual foi fundador, o músico deixou uma marca relevante.
Com uma discografia extensa, que ultrapassa a centena de álbuns, este percursor músico berlinense passa o testemunho a novas gerações, depois de ter influenciado grande parte da música dos últimos anos. O projeto que agora traz a Lisboa projeto é fruto da contínua necessidade que Roedelius sente em concretizar novas ideias com novos parceiros. André Gonçalves (músico e criador dos sintetizadores modulares Addac), Rui Dias (compositor de música eletroacústica) e José Alberto Gomes (curador do projeto Digitópia da Casa da Música e Blac Koyote a solo) voltam a ser convidados, depois do concerto que apresentaram na última edição do Festival Semibreve.
Acresce à apresentação, desta vez, a presença de Maria Mónica no campo visual, a ilustrar o acontecimento. A artista irá trabalhar com projeção de figuras e objetos em tempo real, prolongando de forma onírica o ambientalismo poético da música do quarteto.
O espetáculo terá lugar na sala principal do Teatro Maria Matos, no dia 16 de janeiro, às 22h00. Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais e custam entre 7 e 14 euros.
Texto de Tânia Fernandes