A Estrela de Vergílio Ferreira é musical no Parque Mayer

O Teatro Maria Vitória – Parque Mayer apresenta o musical infantil A Estrela, baseado no conto de Vergílio Ferreira, pela companhia II Acto. A adaptação e encenação são de João Frizza, a coreografia e direcção musical é de Marco Mercier, com a direcção vocal de FF. As letras são originais. Os actores são Diogo Ribeiro, Elia Gonçalves, Flávio Gil, João Duarte Costa, Bruno Alves e Cláudia Soares.

Pedro queria a Estrela mais brilhante da sua aldeia! E foi atrás dela. Ao ser confrontado com o inocente roubo da estrela que julgava só dele, apercebe-se de que há coisas e valores que são de todos, devolvendo assim, num acto altruísta, a Estrela ao céu da sua aldeia e a toda a população. Pedro aprende que os sonhos, sempre longe, difíceis de alcançar, belos e brilhantes como “A Estrela”, dão sentidos diferentes à vida de cada indivíduo.

Nesta adaptação musical, A Estrela é transformada num mundo de luz e magia, quando o pano sobe, o espetador é transportado para além do sonho, entrando na pele de um herói que, num mundo de magia e de sonho, onde tudo é possível. Até roubar uma estrela do céu.

Este conto representa uma valiosa lição de vida acerca da conquista do sonho e da felicidade através dos olhos e da coragem de uma criança num mundo onde não há tempo para sonhar. A Estrela faz  parte das leituras integrais de narrativas breves do programa de Língua Portuguesa dos alunos do 7º ano.

Vergílio Ferreira nasceu em 1916 em Melo, Serra da Estrela, e faleceu em Lisboa, em 1996. Licenciou-se em Filosofia Clássica . Além de escritor, foi professor de Português e de Latim. Influenciado pelos existencialistas franceses, André Malraux e Jean-Paul Sartre. É um dos mais importantes romancistas portugueses do século XX, tendo sido distinguido com vários prémios.

A Estrela no Teatro Maria Vitória, de terça a sexta, às 11h00 e às 14h00. Os bilhetes variam entre os 5 euros e os 8 euros, conforme o tamanho do grupo. Os responsáveis de grupo e professores têm entrada gratuita.

Texto de Clara Inácio
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