A 4ª edição da Bienal Internacional de Arte Gaia, decorre na Quinta da Fiação, em Levar, até ao dia 10 de julho. São cerca de 6 mil m2 que acolhem 13 exposições de mais de 500 artistas de 17 nacionalidades.
Esta edição homenageia o artista plástico Albuquerque Mendes com a exposição antológica EU, Albuquerque Mendes – Obras na Colecção de Serralves, com curadoria de Paula Pinto, e o escultor Paulo Neves, cuja curadoria da exposição antológica é assinada por Manuela Hobler.
Destaque para a exposição Novos Orientes, da autoria de Álvaro Siza e Carlos Castanheira que, sob a curadoria de Manuel Novaes Cabral, bem como a mostra O Coronavírus não destrói a criatividade que reúne a perspetiva de 176 artistas de oito países sobre reações e consequências da pandemia, a par do Novo Dicionário Covid, uma exposição com curadoria de António Rocha.
A Bienal Internacional de Arte Gaia acolhe ainda a mostra A Democracia é Uma Obrigação de Todos os Dias, que junta 25 artistas plásticos e 25 escritores, com curadoria de Valter Hugo Mãe; Paz e a Constituição, com curadoria de Ilda Figueiredo; Vidas Marcadas, de Jorge Marinho e a exposição Museu de Causas/Colecções Agostinho Santos, com curadoria de Humberto Nelson.
A realização da Bienal Internacional de Arte Gaia na Quinta da Fiação, em Lever, assume a descentralização num plano de recuperação de áreas industriais que são típicas do Concelho e se transformam para acolher artistas e visitantes Organizada pelos Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural, com a colaboração da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, a Bienal conta, pela primeira vez nesta edição, com o apoio do Ministério da Cultura através da Direcção-Geral das Artes (DGArtes).