Já este mês, entre 6 e 9, sobe ao palco Cabaret Vicente, ópera assinada por José Eduardo Rocha com música dos Ensemble Jer e muitos convidados. Ainda em fevereiro, o teatro recebe os concertos de Carlos Mendes – em 7 e 8 – de Luísa Sobral, no dia 12 e do Mário Laginha Novo Trio, no dia 22. Também no corrente mês será assinalado o 30.º aniversário da morte de Julio Corázar, em 12 de fevereiro, numa colaboração com a Fundação José Saramago e a Casa da América Latina.
Em março, assinala-se o “nascimento” de Álvaro de Campos com a interpretação da Ode Marítima. João Gil e Diogo Infante são os protagonistas desta coprodução do São Luiz com o Teatro Nacional São João, prevista para os dias 5 e 6 e dirigida por Natália Luiza. O Guardador de Rebanhos, esse é recordado no dia 8 numa leitura de fragmentos por José Neves.
O mês encerra com Hamlet, pela Mala Voadora. Dirigida por Jorge Andrade, a peça de Shakespeare sobe ao palco entre 27 e 30.
Abril é mês de festa do jazz, que vai já na sua 12.ª edição e promete voltar a encher o São Luiz e espaços limítrofes nos dias 5 e 6.
O FIMFA Lx – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas chega em maio. Ao evento segue-se, entre 15 e 18 Paus e Pétalas, espetáculo de dança sobre as relações homem/mulher, com André Braga e Ainhoa Vidal. Maio recebe ainda mais uma edição do Alkantara Festival, evento de artes performativas que sobreviveu aos cortes orçamentais e decorre até junho.
O Teatro Experimental do Porto vem a Lisboa com Os Negócios do Senhor Júlio César na bagagem. A peça de Bertolt Brecht tem encenação de Gonçalo Amorim e está em cena entre 27 e 30 de junho.
Entre 10 e 13 de julho, o São Luiz recebe L’Architecture de La Paix, coprodução do teatro Lisboa com a canadiana Piegeons International. Inserido no Festival de Almada, o espetáculo dá a conhecer a obra de Paula de Vasconcelos e conta com Carlos Mil-Homens e Ana Brandão. Já de 17 a 20, assinala-se o décimo aniversário das Comédias do Minho, projeto de intervenção cultural dos concelhos de Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço.
Texto de Alexandra Gil