Companhia Mascarenhas-Martins Inicia Atividade no Montijo com Abertura

Abertura - fotograma do teaserAbertura é a apresentação e estreia da recém criada Companhia Mascarenhas-Martins, com espaço na Casa Mora, no Montijo. O evento terá lugar dia 16 de janeiro e divide-se em dois momentos: às 16h00 terá lugar A Conversa, uma reflexão sobre a importância de fundar e manter estruturas artísticas profissionais, com a participação de João Brites (O Bando), Luis Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Lourenço e Vera San Payo de Lemos (Teatro Aberto). Mais tarde, às 21h30, o programa segue com um concerto que conta com as interpretações de Levi Martins e Maria Mascarenhas.

A Companhia Mascarenhas-Martins é uma estrutura de produção artística sediada no Montijo que tem como objetivo desenvolver trabalho nas áreas do teatro, cinema, música, literatura e artes plásticas. Neste ano de início de atividade, a companhia tem nos seus planos apresentar dois espectáculos de teatro baseados em textos originais, produzir um documentário e, ainda, organizar conversas sobre a importância de fundar e manter estruturas artísticas.

Maria Mascaranhas e Levi Martins encontram-se na origem deste novo projeto. Maria Mascarenhas é licenciada em Teatro, Ramo de Atores, pela ESTC. Iniciou o seu percurso profissional como intérprete na Companhia de Atores. Trabalhou nas várias edições do festival Verão no Parque, bem como na Mostra Internacional de Teatro de Oeiras. Participou, entre outros, no projeto Success (2012) dirigido por Christophe Bertossi, com o apoio da Gulbenkian, que teve com objetivo debater a multiculturalidade em Portugal, França, Inglaterra e Itália. Conta ainda com várias participações como atriz e dá aulas de iniciação ao teatro no Montijo.

Levi Martins é licenciado em Cinema, Ramo de Realização, pela ESTC, e mestre em Estudos de Teatro, pela FLUL. O seu percurso artístico teve início em 2004 com o lançamento do seu primeiro álbum de originais, Ocean of Time. Na área do cinema e do audiovisual trabalhou como assistente de realização, diretor de som e montador. Realizou os documentários Um ser literário (2010), As partes e o todo (2013) e Cortar a rua para abrir caminho(2014), bem como um segmento do filme coletivo Um filme português (2011). Integrou Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, e mais recentemente a equipa da Companhia de Teatro de Almada.

Abertura tem lugar dia 16 de janeiro na Casa Mora – Museu Municipal, no Montijo. A entrada é livre.

Texto de Tânia Fernandes

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