Tutankamon – Tesouros Do Egipto Em Exposição Em Lisboa

Por Elsa Furtado - Texto e Fotos

Estátuas gigantes dão as boas vindas ao visitante na exposição Tutankamon – Tesouros do Egipto, que chegou agora a Lisboa, depois de uma passagem pelo Porto. A mostra pretende dar a conhecer um pouco da história da descoberta do túmulo de um dos faraós egípcios e da arte deste país africano. 

Apesar de não ter sido um dos governantes mais importantes para a História nem para o seu povo, a descoberta do seu túmulo pelo arqueólogo inglês Howard Carter, em 1922, no Vale dos Reis, transformou-o numa das figuras lendárias mais importantes de todos os tempos, tal como o achado da sua morada final.

Na mostra, aberta ao público no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, desde sábado dia 21, os visitantes têm à sua espera mais de 100 réplicas das peças encontradas por Carter aquando a descoberta do Túmulo de Tutankamon, um filme documental sobre a descoberta e algumas fotografias originais (digitalizadas).

As peças, como já se disse (e convém realçar) são réplicas de objetos encontrados nas antecâmaras e câmara do túmulo do faraó, como esculturas, estatuetas, cofres, jóias, peças de mobiliário, vasos de alabastro, um trono de ouro, entre outras, mas não só. Grande parte destas encontram-se logo a seguir à sala onde é projetado o documentário, e estão expostas tal como foram encontradas e se pode ver no filme.

Depois, numa sala mais ampla, encontram-se um dos conjuntos mais importantes da mostra: os três sarcófagos onde se encontrava Tutankamon e a sua múmia.

Nas salas seguintes podem se encontrar várias outras peças, algumas delas ligadas a este rei, outras não, como por exemplo o famoso busto da rainha Nefertiti (rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito e esposa principal do faraó Amenófis IV, conhecido como Aquenáton, cujo busto foi descoberto em no atelier do escultor Tutmés em Amarna, em 1912 e encontra-se em exposição no Neues Museum, em Berlim). E ainda a famosa máscara funerária em ouro de Tutankamon, cujo original se pode ver no Museu do Cairo; Anks, estatuetas de Bastet, entre outras peças.

A mostra, apesar de não ter um cariz científico, é uma boa primeira abordagem a quem nunca viu ou conhece a História deste período do Egipto, os seus hábitos, escrita e arte.

A exposição pode ser vista até dia 1 de maio, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e sábados, domingos e feriados das 10h00 às 20h00. As entradas custam 11 euros para os adultos e 8 euros para crianças dos 3 aos 11 anos (inclusive); e o bilhete família (2 adultos + 3 crianças até ao 11 anos, inclusive) 30 euros.

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1 Comentário

  1. So para dizer q para quem anucia que o q apresenta sao replicas exatamente iguais ás originais esta exposição deixa muito a desejar…ja para nao falar na quase total falta de explicação das pecas expostas. Outra coisa nao ha ng absolutamente ng no apoio da exposição q saiba o mínimo sobre o assunto.

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