O texto é uma reflexão sobre a vida e obra da artista, focando a necessidade de ser amado e tentando perceber as expectativas de um público que tanto é capaz de adorar um ídolo, como de o esquecer, o humor e o drama misturam-se neste espetáculo que pretende ser uma homenagem à artista.
O valor do legado artístico, o preço da entrega a um público, o desejo da fama e o amor enquanto negócio do Eu , são o terreno da visão dada a esta personagem, que para este projecto aparece num momento áureo da sua vida: o Festival RTP da Canção, 1982.
Sílvia Filipe é a única protagonista, no papel de Cândida Branca Flor, nesta peça produzida pelo Grupo Cassefaz (50ª produção do grupo), em co-produção com o Novo Grupo Teatro Aberto. A encenação é da responsabilidade de André Murraças e Paulo Ferreira.
As sessões vão ter lugar de quarta-feira a sábado, às 21h30 e domingo às 16h00, na Sala Azul do Teatro Aberto. Os bilhetes custam 12 euros para o público em geral e 10 euros para maiores de 65, e estão à venda na bilheteira do teatro.
Texto de Margarida Vieira Louro