Sugestões de Natal C&H: ofereça livros II

E continuam as nossas sugestões entre as últimas novidades editoriais, agora é só escolher.

Do Clube do Autor, O Livro dos Perfumes Perdidos,  da autoria de M. J. Rose, combina história, paixão e suspense numa inebriante teia que nos leva do Egito de Cleópatra aos terrores da Revolução Francesa, dos confrontos do Tibete com a China ao encanto da moderna capital francesa. Uma edição com 440 páginas, à venda por 16,65 euros.

“Intemporal” é um dos adjetivos que ajuda a definir o clássico de Leão Tolstoi Anna Karenina (Europa-América).

Por entre o frio de Moscovo e as neblinas geladas de São Petersburgo, uma história de amor imortal que nasce com um simples olhar. Uma paixão trágica que tudo abandona para se dedicar ao amor de um único homem. Uma heroína tão intensa e comovedora como Madame Bovary e a Dama das Camélias, que eternizou o nome de Leão Tolstoi colocando-o na galeria dos grandes génios da literatura universal.

“Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira” é um dos inícios mais conhecidos da literatura mundial: que abre o apetite a um livro que merece ser lido com tanta paixão como a história que descreve.

Também da Europa-Améria, o Hobbit do aclamado J. R. R. Tolkien é o prelúdio da trilogia O Senhor dos Anéis, e já vendeu milhões de cópias desde a sua publicação, em 1937.

Esta é a história da aventura de um Baggins, que deu consigo a fazer e a dizer coisas completamente impensáveis…

Bilbo Baggins é um hobbit que desfruta de uma vida confortável e sem qualquer ambição. Ele raramente se aventura em viagens, não indo mais longe do que até à dispensa de sua casa, no Fundo do Saco. Mas este conforto será perturbado por Gandalf, o feiticeiro, e por um grupo de treze anões, que num belo dia chegam para o levar numa viagem «de ida e volta». Eles têm um plano para pilhar o espantoso tesouro de Smaug, o Magnífico, um dragão enorme e extremamente perigoso.

Encontros inesperados com elfos, gnomos e aranhas gigantes, um dragão que fala, e ainda a presença involuntária na Batalha dos Cinco Exércitos, são apenas algumas das experiências por que Bilbo passará.

Da Saída de Emergência, com a chancela do Chá das Cinco chega mais um livro da autora Jill Mansell considerada como a Nora Roberts inglesa. Aclamada pela crítica, deixa a promessa de agarrar o leitor até à última página – Três é Demais.

O casal de celebridades Jack e Cass Mandeville parece ter tudo — boa aparência, carreiras coroadas de êxito e um casamento maravilhoso. Os filhos também são incrivelmente talentosos: a Cleo é supermodelo; o Sean é um comediante de sucesso; e embora Sophie, uma adolescente e 16 anos, esconda a sua aparência sob uns enormes óculos redondos e roupa larga, todos veem que existe um belo cisne ansioso por desabrochar.

Aos olhos da imprensa, a família Mandeville é simplesmente exemplar. Mas uma ruiva lindíssima, de seu nome Imogen, aparece para entrevistar Jack e Cass na manhã do quadragésimo aniversário de Jack… e a família fabulosa descobre que afinal talvez não seja assim tão perfeita.

Três é Demais, de Jill Mansell, Chá das Cinco, com 336 páginas, á venda por 17,80 euros.

Da Editorial Presença as sugestões são várias a começar com Uma Morte Súbita de J.K.Rowling. O primeiro livro para adultos da autora que foi acolhido com enorme expectativa e considerado o melhor livro de Ficção de 2012 pelo site Goodreads.

Um surpreendente romance sobre uma pequena comunidade inglesa aparentemente tranquila, Pagford, começa quando Barry Fairbrother, membro da Associação Comunitária, morre aos quarenta e poucos anos. A pequena cidade fica em estado de choque e aquele lugar vazio torna-se o catalisador da guerra mais complexa que alguma vez ali se viveu. No final, quem sairá vencedor desta luta travada com tanto ardor, duplicidade e revelações inesperadas?

Segue-se A Guerra nas Sombras da Cidade da Luz, um livro de Neil Lochery publicado pela Editorial presença, é obra brilhante e extremamente bem documentada que nos oferece a oportunidade única de visitar Lisboa na época (1939-1945) em que foi chamada de Cidade da Luz.

Lisboa foi durante a Segunda Guerra Mundial, o centro da espionagem e da intriga internacionais, e a única cidade europeia onde Aliados e potências do Eixo operavam à luz do dia e se vigiavam mutuamente. Era a Casablanca real, com todos os ingredientes de uma glamorosa intriga ficcional – manobras de bastidores, traições, um próspero mercado negro, romances tumultuados, espiões de ambos os lados da guerra, refugiados, banqueiros, diplomatas, elementos da realeza europeia exilada e da alta sociedade, escritores e artistas que se cruzavam nos hotéis e cafés do centro da cidade ou da idílica costa do Estoril.

Sobre este cenário de filme noir dominam dois protagonistas – Salazar e a destreza política com que joga, no finíssimo fio da navalha, a neutralidade e a soberania portuguesas.

Uma Deusa para o Rei, de Mari Paul Domínguez autora galardoada com o Prémio Caja Granada de Romance História (A Casa dos Sete Pecados).

O livro tem lugar na Salamanca de 1543, onde, com apenas 16 anos, o futuro rei Filipe II de Espanha antecipa inquieto o momento que mudará a sua vida: o casamento com a prima Maria Manuela de Portugal. Os interesses estratégicos de Espanha impõem que o príncipe cumpra o seu dever, mas o jovem impulsivo não consegue renunciar à relação que mantém com Isabel de Osório, dama de companhia da sua irmã. Durante mais de quinze anos, esta paixão intensa incendiará os corações dos dois amantes – sem no entanto nunca se conseguir sobrepor aos desígnios de uma nação…

Jesus Sánchez Adalid, através da Editorial presença, faz-nos chegar A Última Muralha. Uma obra magistral e uma apaixonante história sobre a construção da Península Ibéria e que fala de uma época em que a religião e vida se misturavam em cenários de batalhas sangrentas, onde se cruzam personagens inesquecíveis. Unidos pelo ódio ao Emir, aliam-se todos os credos e religiões para derrubar o poder, mas este irá enviar um dos maiores exércitos jamais vistos na Península que com as suas armas e ódios vão submeter a cidade a fero e fogo.

E para terminar as nossas sugestões, O Almanaque do Benfica, do jornalista Rui Miguel Tovar, editado pela Lua de Papel, que reúne todos os jogos, todos os resultados, todos os marcadores e todas as vitórias desde que o Benfica foi fundado (como o 14-1 ao Riachense, em 1988/89, que ainda hoje ocupa o primeiro lugar do pódio).

Este é o grande livro dos Benfiquistas. Nesta obra de fôlego, com mais de 700 páginas de dados, os adeptos encontram os jogos, as equipas tipo, os treinadores, as goleadas históricas, os troféus, as estatísticas, as tristezas, as alegrias e as histórias que fazem do Benfica o maior clube do mundo.

Por C&H
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