Esta obra, escrita enquanto o autor cumpria pena num campo de trabalho forçado por críticas a Estaline, tornou-se um símbolo da literatura russa por ter sido o primeiro romance publicado na União Soviética a relatar a vida num gulag. Soljenítsin narra não só a sua própria experiência – é, alias, uma fotografia sua que está na capa -, como a enriquece com a dos prisioneiros que conheceu e, à exceção do protagonista Ivan Deníssovitch, todas as personagens são reais.
Soljenítsin foi o vencedor do Nobel da Literatura em 1970.
Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, de Aleksandr Soljenítsin, Sextante, com 176 páginas, à venda por 15,50 euros.