Uri Caine é proveniente da área do jazz e interpreta neste concerto algumas peças do compositor romântico, com o seu estilo de jazzístico. Nesta noite vão ser revisitados temas decalcados do disco editado há 14 anos, Wagner e Venezia, que tem como pano de fundo Veneza, onde o compositor passou os últimos dias e inclui temas como: “Liebestod” e o Prelúdio de Tristão e Isolda, a Abertura de Tannhäuser e a dos Mestres Cantores de Nuremberga, as Aberturas do 1º e 3º acto de Lohengrin, e a Cavalgada das Valquírias.
Durante a tarde será ainda exibido no Grande Auditório, pelas 15h00, o filme Ludwig de Luchino Visconti, e legendado em inglês. Às 19h00 no Auditório 3 decorre uma conferência sobre Tannhäuser: do Libretto de Wagner ao olhar de Visconti, proferida pela professora Yvette Centeno e Nuno Vieira de Almeida. Ambas as ações têm entrada livre.
De 12 a 15 de Janeiro, às 19h00 e 16h00, o conhecido maestro Bertrand de Billy dirige o Coro e a Orquestra Gulbenkian na apresentação da ópera Tannhäuser (em versão de concerto). A ópera estreou em 1845 em Dresden. O mito do Trovador, dividido entre o amor sagrado e amor profano, tornou-se uma verdadeira obsessão para Wagner tendo-o acompanhado ao longo da sua vida. Nos principais papéis estarão Johan Botha (Tannhäuser), Melanie Diener (Elisabeth) e Manuela Uhl (Venus), com legendas em português.
A 13 de Janeiro, pelas 19h00, é exibido o filme Parsifal no Grande Auditório, um filme de Hans Jürgen Syberberg, com 255’, com legendas em inglês. A entrada é gratuita. O ciclo prolonga-se até meio de maio.
Texto de Clara Inácio