Pureza é o nome da estátua de mármore que é, desde sempre, a imagem de marca da Água do Luso, e leva os visitantes numa viagem até ao futuro através de obras de oito autores portugueses (arquitetos, artistas, designers industriais e designers gráficos) que projetaram a Água de Luso daqui a cento e sessenta anos, através de uma interpretação livre do património simbólico e histórico desta. De destacar ainda que se trata de uma iniciativa de responsabilidadee social visto que todas as peças vão ser leiloadas e o valor da venda irá reverter para a Abraço, concretamente para o programa de prevenção nacional da sida em meio escolar.
Assim, poder-se-á apreciar obras de Álvaro Siza Vieira, um projeto que consiste num tubo suspenso em aço inox polido e cone em terra vegetal; João Luís Carrilho da Graça, com a peça Reflect what you are in case you don’t know que mostra uma garrafa em fibra de vidro e resina polyester com pintura cromada; Joana Vasconcelos, que apresenta uma garrafa de vidro Luso com renda em croché dos Açores; João Louro, com o trabalho The dharma bums works, apresentado numa gravação sobre chapa de cobre; Fernando Brízio com um modelo para teste de processo de pintura com água sobre madeira; Miguel Vieira Baptista apresenta vários sólidos esculpidos em Lioz, o mesmo mármore com que foi feita a escultura Pureza; Jorge Silva com a obra Love Luso, inspirada na obra Love do artista pop Robert Indiana e Ricardo Mealha com uma instalação interativa, um monitor de vídeo 3D para visualização dos 160 da Luso.
A exposição estará patente ao público até ao dia 13 de janeiro de 2013, de terça-feira a domingo das 12h00 às 20h00. A entrada é livre.
Reportagem de Joana Resende