Optimus Alive: festival de Oeiras divulga mais nomes

Continuam a surgir novos nomes para o cartaz do Optimus Alive, que vai acontecer de 8 a 10 de Julho no Passeio Marítimo de Algés (Oeiras), como os dos bracarenses Mão Morta, sem dúvida uma das mais importantes bandas portuguesas, que em ano de comemorações de 25 anos de carreira, se estreiam no Optimus Alive!10.

Com o novo álbum, Pesadelo em Peluche, editado dia 19 de Abril, os Mão Morta continuam tão cortantes como sempre no seu já conhecido estilo de rock. Liderados pelo carismático Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta actuam no Palco Optimus, dia 9 de Julho, na companhia dos, já confirmados, Deftones, Skunk Anansie, Manic Street Preachers e Jet.

No mesmo dia vão subir ao Palco Super Bock os londrinos The Maccabees, que se juntam assim aos já anunciados Steve Aoki, Bloody Beetroots Death Crew 77, Booka Shade, Gossip, New Young Pony Club, Holy Ghost! e Hurts. A banda indie rock vai trazer até Oeiras o seu segundo longa-duração, Wall Of Arms, de 2009.

No dia anterior, este palco recebe um dos mais recentes casos sérios de culto em Portugal, Florence + The Machine, um projecto, da britânica Florence Welch, que se estreou em Portugal dia 16 de Março com um concerto apoteótico perante uma Aula Magna completamente esgotada.

Ao vivo, Florence Welch é imparável! Com uma voz poderosa, a britânica demonstra ser um animal de palco, que capta a atenção do público durante todos os segundos da actuação.

O compositor norte-americano Devendra Banhart é outra das mais recente confirmações, onde se junta, no dia 8 de Julho, aos já confirmados The XX, The Drums, La Roux, Burns e Calvin Harris (Live).

Considerado um dos nomes mais importantes da nova cena folk norte-americana, Devendra Banhart deixa-se incluenciar pela música indiana (por influência dos pais) e latina (por ter passado alguns anos da adolescência na Venezuela).

Entretanto, os Heaven & Hell já não vão actuar no Optimus Alive, pois cancelaram a digressão europeia da banda, por motivos que se prendiam com os problemas de saúde do vocalista Ronnie James Dio, que entretanto veio a falecer ontem, aos 67 anos, devido a um cancro no estômago que lhe havia sido diagnosticado há meses.

Ronnie James Dio era líder do grupo, mas para os admiradores do rock mais pesado era acima de tudo um ex-Black Sabbath, uma das bandas mais icónicas das correntes do metal, que acabou por influenciar um sem número de grupos que pouco tinham a ver com esse género musical, como os Nirvana. O americano granjeou notoriedade depois de ter substituído Ozzy Osbourne, no final dos anos 1970, nos Black Sabbath, mas integrou outras formações da facção do rock mais duro, como os Rainbow, Elf e Dio.

Por Cristina Alves

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