Em o Auto do Cruzeiro do Inferno, de Isabel Zambujal, a escritora pega no clássico Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente e adapta-o ao século XXI. Será que nos dias de hoje as personagens são as mesmas? Com o fidalgo, a alcoviteiras e o judeu? E o seu comportamento será o mesmo? Isabel Zambujal descobriu-os em pleno séc. XXI e seguiu-os passos até ao Cais. À boa tradição vicentina é a rir que se castigam os costumes. Isabel Zambujal mostra de forma divertida e lúdica o país que somos e em que sociedade nos movimentamos.
Isabel Zambujal nasceu em Lisboa, em 1965. Trabalhou como copywriter em agências de publicidade. Em 2001 escreveu e editou os Saltinhos, a sua primeira colecção de literatura infantil, integrada no Plano Nacional de Leitura e distinguida pelo ICA para a produção de uma série de animação. Outras obras suas são: A Menina que Sorria a Dormir, Histórias Escritas na Cara e a colecção Grandes Compositores, já traduzida em Espanha e na Bélgica. Chocolate – Histórias Para Ler e Chorar Por Mais foi o seu livro para adultos. Algumas das suas histórias vão ser adaptadas ao teatro. Atualmente é supervisora criativa na Ogilvy Portugal.
Auto do Cruzeiro do Inferno, de Isabel Zambujal, com 96 páginas e preço de venda de 9,50 euros.
Denis Avey nasceu no Essex em 1919. Combateu no deserto durante a II Guerra Mundial, tendo sido capturado e mantido como prisioneiro de guerra num campo próximo de Auschwitz III. Em 2010, foi distinguido como um dos 27 Heróis Britânicos do Holocausto.
Rob Broomby é jornalista do BBC World Service, especializado em temas britânicos. Anteriormente, foi correspondente da BBC em Berlim e trabalha há mais de vinte anos como jornalista radiofónico, maioritariamente para a BBC Radio.
A Última Testemunha de Auschwitz, de Denis Avey com Rob Broomby e Prefácio de Sir Martin Gilbert (historiador), com 328 páginas e preço recomendado de 17,80 euros.
Mariana, uma psicóloga ruiva de coração ardente e determinação férrea, está na casa dos trinta quando conhece Guilherme. Mãe de duas gémeas. Mariana começa a frequentar o Solar de Turismo de Habitação, unidade dirigida por Guilherme, na Serra do Barroso, para ocupar os tempos livres das filhas. Estabelece amizade com o proprietário e as suas conversas são sobre a Guerra Colonial em Moçambique, a formação dos Grupos Especiais e dos Grupos Especiais Pára-Quedistas, as suas missões-relâmpago de contraguerrilha, o uso de estupefacientes fornecidos pelo próprio Exército Português, e outros segredos. A história vai sendo construída a pouco e pouco, como um puzzle.
Clara Pinto Correia nasceu em Lisboa em 1960. É licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em 1985 entrou como assistente para a Faculdade de Medicina, onde leccionou Embriologia e Biologia Celular. Doutorou-seem Biologia Celular, no ano de 1992, no Instituto de Investigação Científica Abel Salazar, depois de ter realizado o seu trabalho de investigação na State University of New York em Buffalo, E.U.A. A partir de 1995 começou a trabalhar na Universidade Lusófona (Lisboa), onde foi vice-reitora até 2003. Montou e dirigiu a licenciatura em Biologia e o Mestrado em Biologia do Desenvolvimento até 2010. Foi também directora da pós-graduação em História da Ciência e da cadeira Ciência e Religião da licenciatura em Ciência das Religiões. Em 2004 prestou provas de agregação na Universidade de Lisboa, passando então a ser Professora Catedrática. Presentemente é visiting scholar no Department of Biology no Amherst College, e membro do Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência. Tem mais de cinquenta títulos publicados, faz crónicas e traduções. Trabalhou na rádio e em televisão.
Não Podemos Ver o Vento, de Clara Pinto Correia, com 360 páginas e preço recomendado de 16,80 euros.
Texto de Clara Inácio