No Dia Mundial do Livro eu escolho: “O Historiador” de Elizabeth Kostova

Nada me é mais difícil do que escolher um livro para ser o meu favorito, assim como é-me difícil escolher um filme ou o meu prato favorito. Tudo obedece ao momento. Naquele momento, aquele livro (filme, prato, etc) tocou-me e passa a ser naquele momento o meu preferido, mas depois poderei ler outro livro que me deixa igualmente fascinada.

A escolha pelo O Historiador tem mais a ver com o facto de ser um livro de terror, que habitualmente não faz o meu género; por tratar um tema que não me seduz, “o vampirismo” e que mesmo assim me agarrou e que não consegui largar enquanto não cheguei ao fim.

A escritora, Elizabeth Kostova, trata o tema do vampirismo de forma muito original, sem a leviandade que é  tratada actualmente que faz com que jovens possam pensar que o vampirismo é algo bom, afinal eles também têm sentimentos, apaixonam-se, andam na escola, etc. Sem o romantismo e horror de um Bram Stoker ou outro. Na verdade trata o tema com uma base sólida documental e narra as histórias de uma família que percorre, três continentes e dois séculos.

A história está escrita de tal forma que no final da leitura a dúvida instala-se e damos connosco a pensar “mas afinal, existe ou não existe?”

O Historiador, de Elizabeth Kostova, edição Gótica.

Por Antónia Barroso – Jornalista Canela & Hortelã
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