Sofia Dias, Alex Impey, Cíntia Gil, Verónica Metello, Ruby Paloma e Shimta R. São alguns dos criadores que colaboraram com a artista, o que torna Mystic Diver numa mostra que inclui várias áreas artísticas como a arquitectura, a coreografia e também as artes plásticas.
Gabriela Albergaria expõe no Pavilhão Branco
Gabriela Albergaria é outra artistas que se apresenta no Museu da Cidade, no Pavilhão Branco, com os seus desenhos, esculturas e fotografias, tudo sobre as questões da paisagem, a narratividade dos jardins, a sua importância no contexto da construção de vivências sociais e a memória do processo colonial presente na migração das espécies vegetais.
O seu trabalho, na diversidade dos suportes que utiliza, define situações que convocam o espectador para a redescoberta do lugar através de referências às memórias colectivas que por eles perpassam.
O título da exposição, fazendo menção ao processo de preservação térmica da terra fértil, possui uma referência a Joseph Beuys e, como o artista alemão, “constrói uma máquina de deslocação a partir da metáfora do calor, da fertilidade, da estirilização e da musealização”, segundo revela um comunicado do Museu.
De referir ainda uma obra performativa que a artista construiu especificamente para a inauguração da exposição – e que só nesse dia poderá ser usada pelos espectadores – que consiste numa estrutura que proporciona um ponto de vista específico sobre a sala de exposições, convertendo-a em paisagem e, assim, articulando a antinomia entre natureza e artificialidade, realidade e representação que constituem o centro do seu trabalho.
De entrada libre, ambas exposições vão estar patentes até 13 de Junho e podem ser visitadas de terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Por Cristina Alves