Com a modernidade, as práticas artísticas visuais preteriram o recurso a uma função mnemónica como forma particular de estruturar uma experiência coletiva. A história, a narrativa, o documento e o comentário tornaram-se formas proscritas. Recentemente, muitos artistas têm vindo a reclamar para o objeto artístico uma dimensão mnemónica, contra a sua instrumentalização mercantil, para que este possibilite formas diferentes da experiência e da própria subjetividade.
A mesa redonda realiza-se no âmbito da exposição Da solidão do lugar a um horizonte de memórias, patente no Museu Coleção Berardo até 28 de abril de 2013. A entrada é livre, sem marcação prévia.
Texto de Clara Inácio