Exposição A Lisboa Que Teria Sido Para Ver No Museu De Lisboa

A Lisboa que Teria Sido é a exposição que é possível ver no Pavilhão Preto, do Museu de Lisboa, a partir de hoje ao fim da tarde.

Pela primeira vez são reunidas e apresentadas num mesmo espaço cerca de 200 peças de projetos urbanísticos e arquitectónicos que não chegaram a ser concretizados.

São projetos da autoria de Francisco de Holanda, Eugénio dos Santos, J. C. Nicolas Forestier, Ventura Terra, Cristino da Silva, Raul Lino, Cottinelli Telmo, Cassiano Branco, entre outros, na sua maioria da segunda metade do século XIX, e que visavam “tornar Lisboa mais monumental, grandiosa, moderna e palco das sucessivas novidades da arquitetura e do urbanismo” após a reconstrução de 1755.

“São cerca de 200 desenhos, maquetas, fotografias e projetos de urbanismo e de arquitetura, desde o século XVI até à contemporaneidade, com maior incidência sobre o século XX. Apresenta-se uma seleção de materiais gráficos e tridimensionais focada no eixo central, da Praça do Comércio ao Parque Eduardo VII, o Martim Moniz, a frente ribeirinha, as portas da cidade e as pontes para a “outra banda””, explica o Museu em comunicado de imprensa.

Acompanham a mostra um catálogo e um ciclo de conversas em torno do tema, que entre outras coisas procura reflectir sobre o que a cidade é, foi, poderia ter sido e será.

Como comissários da exposição estão António Miranda (Museu de Lisboa) e a Professora Raquel Henriques da Silva (FCSH – Universidade Nova de Lisboa).

A exposição vai estar patente ao público de 27 janeiro a 25 junho, e pode ser visitada de terça a domingo, das 10h00 às 18h00.

Os bilhetes custam 3 euros, estão à venda no Museu, e incluem entrada em todos os espaços do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.

Autor:Texto de Elsa Furtado
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