No Limite Da Dor, baseado no livro de Ana Aranha e Carlos Ademar, é a peça que sobe ao palco do Centro Cultural da Malaposta, de 7 a 9 de abril, mês da Revolução dos Cravos.
São quatro histórias que se entrelaçam numa peça que traz aos espectadores de hoje, a experiência vivida por muitos portugueses às mãos da PIDE, durante os anos da ditadura. Uma profunda reflexão sobre a resistência, o medo, a humilhação, a dor e a dignidade do ser humano – esta é a proposta que fazemos ao espectador de hoje, às novas gerações que provavelmente terão dificuldade em compreender a sua real dimensão.
Duas mulheres e dois homens: Georgina, Luís Moita, Conceição e Domingos, transitam durante sessenta minutos ante os nossos olhos, mas não são personagens teatrais, são personagens reais que testemunham através da emoção e da técnica de um grupo de atores, experiências por eles vividas e que nos chamam a atenção para a importância dos ideais, das convicções e da família.
Do ponto de vista conceptual dividimos o espetáculo em três áreas: a Dúvida, a Estratégia e a Família. Estas são as faces de uma mesma moeda que se cruzam no comportamento destas figuras dramáticas.
Todos os que passaram pelas experiências aqui expostas passam por uma etapa de dúvida e os que não falaram, no meio da grande precariedade da sua situação, foi porque traçaram uma estratégia para não fraquejar, não falar, não denunciar companheiros.
Finalmente aparece a Família, que foi e é ainda hoje para eles e para nós, um sonho a alcançar. Pela família fazemos tudo e por ela resistimos a tudo, enfrentamos qualquer combate. Entenda-se a família como fenómeno social, a família biológica e também o conceito de família que partilha os mesmos ideais de sociedade.
Peça forte e para pensar, conta com encenação de Júlio César Ramirez e as interpretações de Ana Ademar e António Révez.
No Limite Da Dorpode ser vista de 7 a 9 de abril, às 21h45, no Centro Cultural da Malaposta em Olival Basto. Os bilhetes estão à venda no local e custam 6 euros.
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