MAAT – Museu De Arte, Arquitetura E Tecnologia Com Duas Novas Exposições

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia – MAAT, em Lisboa, apresenta duas novas exposições: Germinal, o núcleo Cabrita Reis na Coleção de Arte Fundação EDP e Ângela Ferreira Pan African Unity Mural.

A primeira exposição, com curadoria de Pedro Gadanho e Ana Anacleto, estará patente no MAAT até ao dia 31 de dezembro. Trata-se da primeira exposição sobre a coleção Pedro Cabrita Reis, adquirida pela Fundação EDP, em 2015 e já apresentada na Galeria Municipal do Porto.

A exposição debruça-se sobre um vasto e significativo conjunto de obras, com especial incidência numa reflexão sobre os momentos iniciais ou originários das carreiras de artistas nacionais – característica essa que deu origem ao título da exposição – e cujos percursos têm vindo a afirmar-se ao longo do tempo.
Com uma ampla e sólida representação da chamada ‘geração de 90’ e com presenças de artistas de gerações anteriores e posteriores, mostra-se agora um conjunto de obras marcantes de mais de 30 artistas, ajudando a revelar o olhar visionário e atento, não do artista, mas do colecionador Pedro Cabrita Reis. Enquanto artista e personagem ativa na cena de arte portuguesa, Pedro Cabrita Reis foi acompanhando o trabalho de jovens artistas nos quais foi reconhecendo interesse e potencial artístico. Ao longo de mais de 30 anos colecionou peças com um caráter “originário” que foi encontrando nas primeiras apresentações e exposições destes artistas, e que hoje têm, muitos deles, carreiras sólidas e internacionais.

A exposição Ângela Ferreira Pan African Unity Mural, com curadoria de Jurgen Bock, poderá ser visitada até o dia 8 de outubro. A exposição, além da própria trajetória da artista, narra e expõe outras histórias do “aqui” e do “agora”.

Intersecções são lugares onde coisas acontecem, onde pessoas se cruzam, se encontram e onde estão disponíveis para partilhar, repartir bens, trocar ideias e se reorientar. As interseções também oferecem momentos de contemplação antes da tomada de decisões e de oportunidades para uma mudança de rumo. São, por definição, situações criativas. Durante os últimos 30 anos, a obra de Ângela Ferreira tem, frequentemente, abordado interseções, nomeadamente aquelas em que uma “pura” e “perfeita” modernidade se cruza com o híbrido e o ambivalente. Em tempo de crise da crítica, Ferreira renegoceia “velhas histórias”, incluindo as suas próprias, à luz da necessidade urgente de novas perguntas e respostas.

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia está aberto de quarta a segunda feira, das 11h00 às 19h00. O bilhete de entrada na Central Tejo ou no MAAT é de 5 euros, sendo 9 euros o bilhete para entrada nos dois espaços, e podem ser adquiridos no local.

Autor:Texto de Rosa Margarida
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