Centra-se na figura de Pio XII e lança uma pergunta: terá sido o antissemitismo a verdadeira razão da não beatificação do Papa?
Quando Niklas, um jovem padre, é raptado, ninguém imagina que esse acontecimento é apenas o início de uma grande conspiração que tem como objetivo acabar com um dos segredos mais bem guardados do Vaticano – a filha do Papa Pio XII.
Rafael, um agente da Santa Sé fiel à sua Igreja e à sua fé, tem como missão descobrir quem se esconde por detrás de todos os crimes que se sucedem e evitar a todo o custo que algo aconteça à filha do Papa.
Conseguirá Rafael ser uma vez mais bem-sucedido? Ou desta vez a Igreja Católica não será poupada?
Este é o ponto de partida, deste empolgante thriller, que nos cativa e prende a curiosidade ao longo de mais de 432 páginas e levanta muitas questões sobre o que é verdade e não é nas lendas e mistérios sobre o Vaticano. Padres espiões que fazem seja o que for em nome de um “bem maior”, segredos de vida e políticos, questões de fé, são alguns dos temas que o autor português aborda nesta obra.
No final, a dúvida fica no ar, “O que é verdade e não é?”, “Será que no Vaticano nada é o que parece?”, entre outras questões, que o leitor pode descobrir por si próprio ao ler este empolgante thriller de Luís Miguel Rocha.
O mais recente livro, daquele que foi o primeiro autor português a figurar no top do New York Times, foi apresentado no Porto, no âmbito do ciclo literário Porto de Encontro e foi apresentado em todo o país pelo seu autor. Já foi elogiado por dois dos principais escritores portugueses da atualidade, José Rentes de Carvalho e Valter Hugo Mãe, e sucede A Mentira Sagrada, publicado também pela Porto Editora em 2011.
Por Sandra Dias