O espectáculo debruça-se sobre “o desejo de eternidade que persegue o Homem desde os primórdios da razão”, segundo o encenador, reinventando o universo quatrocentista de O Lavrador da Boémia, de Johannes von Saaz, escrito na sequência da morte da esposa amada.
Em palco um “duro combate dialogado entre duas personagens, a Morte e o Lavrador, que celebra a beleza da amada desaparecida na juventude da vida, contrariando assim, através da criação poética, o gesto da morte”.
A obra propõe “um debate de argumentos, uma luta de ideias, um combate por perspectivas válidas fundado nas possibilidades perscrutadas e válidas do humano, da humanidade livre potencial”, segundo uma nota da produção.
Sobem ao palco António Durães, Paulo Calatré, Isabel Lopes e Cristina do Aido. O texto é traduzido por Isabel Lopes. João Vieira assina o dispositivo cénico, pinturas e figurinos.
O espectáculo é uma co-produção do Teatro da Rainha e do Teatro Nacional São João.
As sessões, dirigidas a maiores de 16 anos, decorrem até dia 13 de Fevereiro, terça-feira a sábado, às 21h30 e domingo às 16h00.
Os bilhetes custam 15 euros para a plateia e 10 euros para o balcão.
Por Cristina Alves