Klaxons arrebataram o Music Box em mais um optimus Secret Show

O Music Box, no Cais-do-Sodré foi o local escolhido desta vez para o mais recente Optimus Secret Shows,que teve lugar no domingo à noite, dia 24, e prometia ser uma noite em grande com a presença dos Klaxons.

A fila dava a volta ao edifício e havia fãs sentados à porta do local eleito desde as 8h00 da manhã. A pressão para entrar era muita, mas a boa disposição reinava cá fora, acompanhada com DJ e tudo.

Animação era coisa farta e dadas as idades dos fãs ali à espera, o efeito da dança e alegria era ainda maior. Às 21h30 começaram a entrar tal como prometido, embora o recinto só enchesse muito mais tarde.

A espera foi longa, os Klaxons só subiram ao palco por volta das 23h00, dando primeiramente oportunidade a uma banda electrónica portuguesa, os Dusk at the Mansion , que tocaram apenas quatro músicas, com voz experimental e acompanhados no primeiro tema de uma convidada violoncelista. O público aderiu de imediato e dançou ao som das músicas desta nova revelação portuguesa no campo electrónico.

E finalmente os Klaxons entraram em palco e a confusão instalou-se ao primeiro acorde de “From Atlantis To Interzone”. A dançar efusivamente, a empurrar, a saltar, a cantar, o público, maioritariamente adolescente estava ao rubro e a banda britânica estava radiante com tal proximidade dos fãs.

Foi um momento bonito de viver, e a felicidade estava estampada na cara de ambos os intervenientes, ora fãs ora banda. Ao som do tão popular disco Myths of the Near Future, quase deslocaram o Music Box de sítio com temas como “Gravity’s Rainbow” e “Flashover”.

O concerto continuava e a “malta” não parava. Nem por um momento, os saltos e as danças, ora para a esquerda ora para a direita pararam, uma loucura de movimento. E músicas recentes com “Echoes”, “Magick” ou “Venusia” mostravam que a banda estava fiel ao seu estilo e classe e os fãs também, pois cantaram de início ao fim, cada um dos temas.

Passou uma hora, como se de 5 minutos se tratassem e o concerto parecia ter terminado quando soou o encore “It’s not over Yet” e desde as portas até ao palco, um mar de gente a gerar ondas, um frenesim.   E com sorrisos estonteantes, foram todos para casa em delírio, os Klaxons e nós.

Texto de Patrícia Vistas
Fotos gentilmente cedidas pela organização
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