A fila dava a volta ao edifício e havia fãs sentados à porta do local eleito desde as 8h00 da manhã. A pressão para entrar era muita, mas a boa disposição reinava cá fora, acompanhada com DJ e tudo.
A espera foi longa, os Klaxons só subiram ao palco por volta das 23h00, dando primeiramente oportunidade a uma banda electrónica portuguesa, os Dusk at the Mansion , que tocaram apenas quatro músicas, com voz experimental e acompanhados no primeiro tema de uma convidada violoncelista. O público aderiu de imediato e dançou ao som das músicas desta nova revelação portuguesa no campo electrónico.
E finalmente os Klaxons entraram em palco e a confusão instalou-se ao primeiro acorde de “From Atlantis To Interzone”. A dançar efusivamente, a empurrar, a saltar, a cantar, o público, maioritariamente adolescente estava ao rubro e a banda britânica estava radiante com tal proximidade dos fãs.
Foi um momento bonito de viver, e a felicidade estava estampada na cara de ambos os intervenientes, ora fãs ora banda. Ao som do tão popular disco Myths of the Near Future, quase deslocaram o Music Box de sítio com temas como “Gravity’s Rainbow” e “Flashover”.
Passou uma hora, como se de 5 minutos se tratassem e o concerto parecia ter terminado quando soou o encore “It’s not over Yet” e desde as portas até ao palco, um mar de gente a gerar ondas, um frenesim. E com sorrisos estonteantes, foram todos para casa em delírio, os Klaxons e nós.
Texto de Patrícia Vistas Fotos gentilmente cedidas pela organização