O ciclo, que arrancou no sábado passado com um filme-concerto do bailado Romeu e Julieta, continua na sexta-feira, 19 de fevereiro, às 21h00, com o espetáculo Música no Cinema Americano.
O concerto é composto exclusivamente por bandas sonoras de filmes célebres. Dos cenários apocalípticos da Guerra do Vietname, acompanhados ao som do Adagio, de Samuel Barber, à intensa paixão proibida de Breve Encontro, à qual a música de Rachmaninoff dá um tom arrebatador, este é um programa feito de obras favoritas do grande público. O concerto encerra com Assim falou Zaratustra, o poema sinfónico de Strauss, cuja introdução descreve o nascer do sol e que foi utilizado com extraordinário pendor ritual e coreográfico na abertura do filme 2001, Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick.
A 21 de fevereiro, domingo, às 12h00, a Casa da Musica apresenta um concerto comentado. Simples e Bonito. Ficaram célebres as palavras com que o lendário maestro Arturo Toscanini descreveu o Adagio de Samuel Barber, um dos grandes sucessos da música americana e uma das obras mais tocadas do repertório orquestral. A peça ficou para sempre associada ao filme sobre a guerra do Vietname, Os Bravos do Pelotão, de Oliver Stone. O género do poema sinfónico é ideal para um concerto comentado, dada a sua estrutura narrativa com base num texto. Com os comentários de Mário Azevedo, o público é levado a conhecer Assim falou Zaratustra, o poema sinfónico de Strauss.
Os bilhetes para Música no Cinema Americano têm o custo de 15 euros e de 7,50 euros para Clássicos no Cinema e podem ser adquiridos na Casa da Música.
Texto de Sandra Mesquita