Até ao dia 16 de Novembo o aeroporto de Lisboa vai funcionar como um open-museum, com uma exposição de memórias que assinalam os 70 anos de vida do Aeroporto de Lisboa.
A mostra fotográfica e documental pertence a Amado dos Santos, fotógrafo oficial do aeroporto, que durante décadas captou a essência deste espaço, pelo qual passaram inúmeras personalidades nacionais e internacionais de relevo político, social e cultural.
António Amado dos Santos durante muitos anos foi o fotógrafo oficial, o único autorizado a acompanhar e a fotografar de forma permanente os acontecimentos, as personalidades e todos os espaços.
Dos seus registos constam nomes como Maria Callas, Amália Rodrigues, Pelé, Eusébio, Princípe Rainier e filhas, Reis de Espanha e filhos, Álvaro Cunhal, Mário Soares, Humberto Delgado, António de Oliveira Salazar, Cardeal Cerejeira.
“São 70 anos de memórias que, no seu conjunto, oferecem uma perspectiva histórica e social e de como o acto de viajar evoluiu de um sonho para uma realidade cada vez mais próxima de todos nós”, refere Sara Cavaco, Responsável pela Creative Industries Program, executora deste projecto para o Aeroporto de Lisboa.
Esta exposição encontra-se inserida no Programa de Indústrias Culturais e Criativas para ANA Aeroportos, que assenta na lógica de promoção da identidade Portugal, que decorre até Março e que percorre várias áreas, como a música, gastronomia, dança, design, performances teatrais. Bimestralmente haverá uma exposição, apontamentos musicais com a duração de um dia, mostras de artesãos, semanas gastronómicas, lançamentos de livros com sessões de autógrafos, realização de
residências artísticas.
O programa será dinamizado de Setembro a Março em diversos espaços e áreas do Aeroporto: Áreas públicas (Zona Chegadas e Partidas) e Áreas Reservadas a Passageiros com Cartão de Embarque (Zona Partidas/Trânsitos e Chegadas) e está a ser executado pela Creative Industries Program.
Texto de Clara Inácio
