The Time Machine de Edgar Martins está patente até dia 11 de dezembro, e surgiu em consequência de um convite da Fundação EDP ao artista, que durante cerca de dois anos, explorou o interior e o exterior de 19 barragens e centrais nacionais. As suas fotografias contam a história da eletricidade do outro lado e têm por objeto alguns dos lugares, máquinas e instrumentos que servem para produzir de modo artificial esse fenómeno físico natural.
De José Loureiro a pintura Bosão de L, numa parede com 1626 x540 cm, expõe 162 barras de outras tantas cores pintadas e justapostas de modo a cobrirem integralmente a superfície. Segundo João Pinharanda, consultor de artes da Fundação EDP e curador desta exposição explicou em comunicado, esta obra é “como uma proposta de uma utopia visual dentro da história da abstração pictórica. Como se José Loureiro “se propusesse trocar o par espaço-tempo, pensado como condicionante da nossa vida material, pelo par cor-luz sugerido como libertador absoluto de energias físicas e intelectuais.”
Para finalizar esta trilogia, Julião Sarmento apresenta What Makes a Writer Great até 31 de Dezembro. A mostra apresenta uma coleção de documentos organizada sob a forma de um livro, ao longo do qual se cruzam escrita e imagem, sem aparente conexão, e é pela autoridade do artista que a fusão acontece.
Texto de Clara Inácio Foto de Elsa Furtado