Festival Músicas Do Mundo De Sines Voltou A Ter Casa Cheia

Reportagem de Ana Rodrigues e Andreia Gonçalves

Um dos maiores Festivais de Música a nível nacional chegou sábado ao fim. Desde o dia 22 de julho que o FMM – Festival Músicas dos Mundo – trouxe de novo a música às ruas da pequena Aldeia de Porto e Covo e à Cidade de Sines.

Este ano sob o tema “Música com Espírito de Aventura”, o Músicas do Mundo fez de novo juz à sua fama, apresentando um cartaz recheado de culturas, estilos e actividades para todos os gostos. Desde concertos, a animação de rua, exposições, feiras, ateliês e workshops, de tudo um pouco se experimentou por Sines.

Países como Portugal, Argentina, Brasil, Guiné-Biassau, Mali, Cabo Verde, Reino Unido, Canadá, Espanha, Noruega, África do Sul, Turquia, Geórgia, Colômbia, Estónia, Ucrânia, China, Mauritânia, França, Angola, Venezuela ou Egipto desfilaram pelos vários palcos do Festival representados  por artistas dos mais diferentes estilos.

Esta sexta-feira foram os portugueses Filho da Mãe que abriram a tarde no Centro de Artes de Sines. Já no interior do Castelo de Sines os Cabo Verdianos Bitori que proporcionaram um fantástico momento de dança. Los Pirañas animaram a Avenida Vasco da Gama pela hora do jantar, voltando depois a música para dentro do Castelo com um encontro criativo entre David Murray Infinity Quartet, mestre de free jazz, e  Saul Williams, poeta da cena hip-hop nova-iorquina. Imed Alibi também passou pelo palco do Castelo com a sua percussão baseada em ritmos do Magrebe e do Médio Oriente, assim como Konono nº1 Meets Batida. A fechar a noite os Fumaça Preta e Islam Chipsy & E.E.K junto à praia.

No sábado, o último dia de Festival, foi a vez de Norberto Lobo abrir a tarde com música nacional no Centro de Artes de Sines. Sebastião Antunes e os Quadrilha actuaram de seguida, já dentro do Castelo, acompanhados por um público fiel que fez coro em muitas das músicas tocadas.

Para animar a zona dos comes e bebes Bachar Mar-Khalifé actuaram na Avenida Vasco da Gama. O resto da noite até ao já tradicional fogo de artifício, decorreu dentro do Castelo de Sines, ao som de Billy Bragg com a sua música interventiva, Speed Caravan e os animadíssimos Pat Thomas & Kwashibu Area Band do Gana. O resto da noite foi sempre a pular com o Angolano Paulo Flores, os Systema Solar e os Portugueses Jibóia que tocaram até ser dia.

Mais um ano com um cartaz que prometia voos altos e que não desiludiu. Foram sete dias de uma verdadeira “Volta ao Mundo”, uma viagem à qual é impossível ficar indiferente.

E afinal haverá melhor forma de viajar que não seja a dançar?

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