A segunda edição do Festival Silêncio!, que decorre em Lisboa de 16 a 26 de Junho, vai contar com a participação de vários poetas, artistas e escritores de renome internacional na área da palavra.
Durante dez dias vão decorrer vários espectáculos de Spoken Word e Poetry Slam, bem como conferências, debates, workshops, lançamentos, leituras encenadas, poesia sonora e mostras de vídeo poetry.
Uma novidade desta segunda edição é a rubrica Conversas do Silêncio, que vai ter lugar no Instituto Franco-Português, e pretende promover conversas informais entre escritores de várias partes do mundo, como Alberto Manguel, Mathias Enard e François Vallejo.
A segunda novidade é uma mostra de filmes, em parceria com o Zebra, o festival internacional de Poetry Film de Berlim.
A Musicbox recebe os espectáculos da rubrica Spoken Word, que vai contar com a presença dos artistas portugueses João Peste, JP Simões e Fernando Ribeiro e estrangeiros como o poeta, escritor e actor Saul Williams, a americana Ursula Rucker no dia 17, às 23h30, Grossraumdichten e o britânico Ghostpoet às 24h00, no dia 24.
Ainda na Musicbox, o torneio de slam, que vai contar com a presença do alemão Sebastian 23, do francês Ami Karim e dos portugueses Social Smokers, entre outros.
O Goethe Institut, no Campo de Santana, vai receber a rubrica Jardim dos Sons, onde decorrerão lançamentos de audiolivros acompanhados de leituras encenadas, apresentações de peças radiofónicas e espectáculos de poesia sonora.
Enquanto isso, a Faculdade de Letras recebe uma Master Class, que vai contar com a presença de Saul Williams e da escritora e contadora de histórias francesa Muriel Bloch sobre storytelling.
A terminar a programação, a nova rubrica Silêncio Off, com iniciativas lúdicas e divulgação de novos projectos transversais de música, vídeo e poesia, a construção colectiva de um poema agendada para o Largo dos Stephens e um campeonato de scrabble pensado para o Largo de São Paulo.
O Festival Silêncio! é uma iniciativa da editora 101 Noites, da Musicbox, do Goethe-Institut Portugal e Instituto Franco-Português, com o apoio da Direcção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa – EGEAC.
Por Rui Costa
