Eu tinha catorze anos, ou talvez quinze, quando saiu um novo disco da Amália, que, num instinto, comprei logo, com o meu dinheiro, mesmo sem o ouvir. Era um 78 rotações, bem preto, e Amália cantava Primavera, de um jovem poeta, David Mourão-Ferreira. itinerário da poesia que David Mourão-Ferreira trouxe à voz de Amália, abrindo novos horizontes à chamada cantiga popular…
Desta colectânea fazem parte temas de fado e de canção, imortalizados em alguns filmes, como “Primavera”, “Libertação”, “Madrugada de Alfama”, “Aves Agoirentas”, “Espelho Quebrado”, “Nome de Rua”, “Sombra”, “As Águias”, “Anda o Sol Na Minha Rua” – do filme Les Amants du Tage (1955), “Barco Negro”, “Solidão”, “Canção do Mar”, “Aranjuez”, “Mon Amour”, e (“Sempre e Sempre Amor”).
A edição é da IPlay.
Texto de Clara Inácio