Da Guerra e Paz chega-nos o curioso A Loja dos Suicídios Jean Teulé

capa_loja dos suicidios_3ed_FINAL_300dpi“Morto ou reembolsado!”

Eis o slogan da Maison Tuvache, uma lojinha que comercializa tudo o que há de mais fino e eficaz para a lúgubre empresa do suicídio. Há dez gerações que a Loja dos Suicídios satisfaz 100% da clientela: morrem todos e não fica nenhum para reclamar.

Mishima, o pai, é especialista em mortes violentas e dirige o negócio com mão de ferro. Lucrèce, a matriarca, é grande adepta dos envenenamentos e detém as receitas mais fatais. A prole, composta por Vincent, que projecta um parque de diversões temático, e Marilyn, que se vê obrigada a renunciar ao suícidio para manter o bom nome da família, aumenta com o nascimento de Alan, a criança que traz com ela uma terrível maldição: a alegria de viver.

O pequeno Alan passa os dias a cantarolar, a consolar os clientes e, pior que tudo, a rir. Sim, Alan gargalha. Alan é um optimista. E prepara-se para sabotar com gáudio e devoção o próspero negócio de família.

 A Loja dos Suicídios é um romance que transborda de vida, já adaptado a filme de animação em 2012, por Patrice Leconte, e está traduzido em 19 idiomas.

“Deprimidos, alegrem-se!”

A Loja dos Suicídios, de Jean Teulé e à venda por 14 euros.

Texto de Sandra Dias
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