A produção conta com direção musical de Albert Mocealov e direção do maestro Italiano Giovan Battista d’Asta e nos principais papéis vão estar Maria Tonina, no papel de Rosina e Vladimir Dragos, na pele de Fígaro.
O Barbeiro de Sevilha de Rossini tem libretto de Cesare Sterbini e foi escrito a partir da primeira peça da trilogia de Fígaro do dramaturgo francês Pierre Augustin Caron de Beaumarchais e foi estreada no Teatro Argentina em Roma a 20 de fevereiro de 1816.
Ópera Buffa em dois actos, conta a estória de de Fígaro, um barbeiro que faz de tudo na sua cidade: arranja casamentos, ouve confissões, espalha boatos, enfim… um verdadeiro prodígio de imaginação.
A trama começa com uma serenata sob o balcão da casa de Rosina pelo Conde Almaviva, disfarçado de Lindoro. Mas Rosina não aparece. Ela é pupila de um velho médico, D. Bartolo, que tem planos para se casar com sua protegida. D. Bartolo é muito ciumento e mantém Rosina confinada em casa, acompanhada pelas suas criadas, Berta e Carmen.
É durante a serenata que o Conde conhece Fígaro – o seu trabalho desta vez será ajudá-lo a casar-se com sua amada. Os dois elaboram um plano para que Almaviva (ou Lindoro) se encontre com Rosina. A ideia é que o Conde entre na casa de Rosina, disfarçado de soldado bêbado. Mas o plano não resulta e, com a chegada da polícia, o encontro termina numa divertida e caótica discussão.
Noutra tentativa, o Conde Almaviva disfarça-se de professor de música mas mais uma vez o plano de Fígaro e Almaviva não se concretiza: a trama é descoberta e o D. Bartolo apressa o casamento com Rosina para evitar as investidas do Conde.
O desfecho que parece certo muda de rumo devido à sempre fértil imaginação do Barbeiro de Sevilha – afinal, não há nada que umas boas moedas e uma dose de humor não resolvam…
Os espetáculos estão agendados para o Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, no dia 8, às 21h00, às 17h00, no dia 9 no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha; depois no dia 11 de outubro é a vez do Theatro Circo de Braga, às 21h30; dia 12 o Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra, às 21h30; no dia 13 o Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, às 21h30; dia 14 é a vez do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, às 21h30; no dia 15 o Teatro Municipal Pax Julia, em Beja, às 21h30; depois no dia 16 o Teatro Municipal de Portimão, às 21h00 e finalmente a 18 de outubro o Coliseu do Porto, às 21h30.
O preço dos bilhetes varia consoante a sala de espetáculos, mas pode ir dos 18 euros aos 60 euros.
Texto de Elsa Furtado
Foi cancelado… 🙁