Bertrand edita Ninguém me há de ver chorar, de Cristina Rivera Garza

Cristina Rivera Garza é uma das novas vozes da literatura em língua castelhana deste virar de século. Partindo de factos reais, Cristina Rivera Garza constrói uma novela inspiradora, numa viagem aos limites do desejo e da loucura. 

Estamos no ano de 1920 e Joaquín Buitrago, cuja atormentada vida o levou a tornar-se fotógrafo de pacientes do manicómio mexicanoLa Castañeda, encontra entre as mulheres que retrata Matilda Burgos. Obcecado com a identidade desta doente, uma vez que está convencido de que a conheceu anos antes no célebre bordelLa Modernidad, trata de reunir informações sobre ela. Tal como Joaquín vai descobrindo a pouco e pouco, Matilda, que nasceu nos campos onde se cultivava a perfumada baunilha, chegou de pequena à capital para cair nas mãos de um familiar que a usou para pôr em prática uma singular teoria médico-social. A maré de recordações, a partir da qual vai surgindo a turbulenta existência de Matilda, provoca também no fotógrafo uma reflexão acerca da sua própria vida e da sua dependência dos narcóticos.

Ninguém me há de ver chorar, de Cristina Rivera Garza, com tradução de Rita Custódio, com 216 páginas,  à venda a partir de dia 27 de Abril, pelo preço de 15,50 euros.

Texto de Clara Inácio
Artigo anteriorPequeno Palco de Lisboa apresenta Meu Pé de Laranja Lima
Próximo artigoDia 30 de Abril celebra-se o I Dia Internacional do Jazz

Leave a Reply