O Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, apresenta até 4 de setembro, a exposição “Decorativo, apenas?” Júlio Pomar e a Integração das Artes, comissariada por Catarina Rosendo.
A exposição, que tem como cerne a intenção de explorar a dimensão utilitária da arte disseminando-a pelo quotidiano das pessoas, inclui uma selecção das tapeçarias, gravuras e azulejos mais conhecidos de Júlio Pomar, com relevo na arte cerâmica e vidro.
“A exposição dá um particular destaque ao período compreendido entre meados da década de 1940 e a segunda metade dos anos 1950, altura em que o artista desenvolveu diversas experiências em cerâmica e vidro na fábrica Cerâmica Bombarrelense Limitada, no Estúdio Secla (Caldas da Rainha) e na Fábrica Irmãos Stephens (Marinha Grande), de que resultaram objectos únicos de grande qualidade plástica e vocacionados para o uso doméstico como pratos, travessas e jarras que nunca ou muito pontualmente foram mostrados em público”, revela ainda o museu em comunicado.
A inauguração tem lugar hoje, pelas 18h00, altura em que Júlio Pomar será também agraciado com a Medalha Municipal de Honra da Cidade.
A exposição pode ser visitada de terça à domingo, das 10h00 às 18h00, e a entrada é gratuita.