Uma vela que emite uma luz ténue ilumina a procura por Antígona. A morte e o amor cruzam-se ao longo de toda a peça que se inicia quando Antígona ousa desafiar a lei para enterrar o seu irmão, mas é apanhada.
O encadear de situações que se desenrolam em torno do amor carnal, o amor fraternal e o amor paterno e que terminam, como não poderia deixar de ser na verdadeira tragédia grega, num suceder de mortes.
A rotatividade dos actores promove o dinamismo entre as cenas, ajudando a marcar momentos distintos na história e transmitindo simultaneamente, angustia, desorientação e o desespero que invadem as diversas personagens.
Depois do Teatro do Bairro, Antígonas segue para o Palácio de Burnay com sessões nos dias 25, 26 e 27 de Maio, às 21h30. Para mais informações contacte a reitoria da Universidade Técnica de Lisboa.
Reportagem de Vania Marecos (texto e fotos)