
Começou a medo, com o êxito seguro “In my place” e apresentou de seguida as duas apostas fortes deste disco: “Perfection” e “Electrical Storm”. Depois deste banho de pop seguiram-se ritmos mais quentes e latinos com “Rewind”.
Ana Free vai falando com o público, com voz delicada de menina e sorriso de princesa. Percebe-se que é dia de festa. O guarda-roupa foi cuidadosamente escolhido e é trocado na cadência certa. Os convidados erguem os telemóveis no ar e registam todos os momentos, multiplicando, certamente, nos próximos dias, o seu êxito por territórios digitais.
Nova sequência de imagens passa na tela de fundo a dar a conhecer momentos de preparação de To-get-her em estúdio, na captação de fotografias, em ensaios ou puro lazer. Ana Free regressa e abre a porta para vertente a que habituou o público e onde, naturalmente se sente mais à vontade. São três, as músicas apresentadas em versão acústica e para compor o cenário chama público para o palco. “Call me a river” de Justin Timberlake é uma delas, cover que parece agradar aos presentes que se fazem ouvir no refrão.
O registo muda depois deste momento de embalar quando ela põe os braços do ar e anuncia uma música “mais vintage”. O alinhamento fecha com o mega êxito “Girlfriend” e o aviso “esta não tem grande mensagem, é só mesmo para dançarem!”.
O encore abre com um medley de música portuguesa onde são encadeadas canções de estilos tão diferentes mas tão familiares para os ouvidos de quem as reconhece só de ouvir algumas palavras.
Porque ao público se dá o que ele gosta de ouvir e cantar, a noite fecha com “Perfect” seguido de “Girlfriend”.