Hoje tem estreia marcada The Lung, de Lígia Soares, Rita Vilhena, Rui Lima e Sérgio Martins, que vai ficar em palco até dia 31 de janeiro. Um espectáculo como um organismo vivo, constituído por ar e amplificadores, que revela através da ausência o que se toma por adquirido.
Em fevereiro, regressam dois projectos já habituais no espaço: Diz lá, Poeta! são sessões mensais de poesia declamadas por O Copo (Nuno Moura e Paulo Condessa), seguidas por um recital de cravo pelas mãos da cravista Joana Bagulho. As sessões decorrem até junho em articulação com diversas escolas da cidade.
O segundo é o projeto Old School, de artes visuais da curadora Susana Pomba, que se apresenta também mensalmente, nas horas úteis de uma noite apenas, desafiando um artista plástico a reavaliar o seu trabalho, experimentar novos suportes ou novas colaborações, ou ainda realizar ideias guardadas em gavetas.
Em março, é a vez do Festival Cumplicidades – Festival Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa (produção: EIRA), regressar, depois de uma estreia piloto em 2015. Nesta sua 2ª edição, o festival foca-se na palavra “processos” e na relação dos coreógrafos com o seu tempo de investigação artística e criação, como cerne do programa que se desenha em espectáculos, workshops, palestras e conversas.
E para terminar os 5º Encontros O Que um Livro Pode propõem continuar a abordar o livro ilustrado para a infância, desta vez destacando as especificidades do livro de artista. Um programa de três dias de conversas, exposições, ateliers para crianças e feira de livros de edições de artista e publicações nacionais independentes.
As entradas podem ser adquiridas no local.
Texto de Elsa Furtado