Esta sua exposição individual foi originada por uma viagem de um mês ao Japão, com um percurso de muitas leituras e vivências. A artista pôde constatar que também na sociedade oriental se vive em constante dicotomia entre o indivíduo e a sociedade. Para Inês Norton, é importante falar e ouvir as pessoas, nas suas ações individuais, tendo em conta que um todo é algo de diferente da soma das suas partes constituintes.
“Rapidamente, a artista sentiu a necessidade de abstração do coletivo para se conectar enquanto indivíduo. Foi com essa motivação que partiu para as montanhas e se deparou com o que viria a ser a metáfora do que tinha experienciado na cidade, nas suas palavras: “árvores, árvores e mais árvores, corredores verticais dançantes que me envolviam e engoliam numa conversação profunda”.
Desta forma, Inês Norton convida os visitantes a ver e ouvir as árvores nas suas cores, texturas e geografias diferentes.
O horário da Galeria Boavista é de terça a domingo das 15h00 às 18h00.
Texto de Joana Resende