Os palcos do festival este ano voltam a ser o Palácio Nacional de Queluz, Palácio Nacional de Sintra, Igreja da Ulgueira, Quinta da Piedade e Quinta da Regaleira, e Centro Cultural Olga Cadaval, onde vai ser possível assistir aos diversos espetáculos dos ciclos de Música e Contrapontos.
“Este festival vai dar voz às companhias que a autarquia apoia ao longo do ano, ganhando notoriedade durante o festival”, afirmou a arquitecta Isabel Worm, directora do Centro Cultural Olga Cadaval e directora do festival.
O festival inicia-se com uma conferência de abertura “Liszt e Mahler: Os construtores da “música do futuro” com Rui Vieira Nery e dia 25 e 29 é a vez de Toca Piano, com Leslie Howard, com o Coro Gulbenkian, sob a direcção do maestro Fernando Eldoro, no Palácio Nacional de Queluz, segundo destacou Luís Pereira Leal, director artístico do festival durante a apresentação à imprensa.
A Companhia de Dança Contemporânea de Sintra apresenta A Carta numa incursão à intimidade da princesa russa, Carolyne zu Sayn-Wittgenstein, amor de Liszt.
A Utopia Teatro, Danças com História e Sintra Estúdio de Ópera levam-nos a Uma Noite no Palácio baseado numa obra de Almeida Garret, contemporâneo de Liszt.
O festival encerra com chave de ouro, com a performance de Sequeira Costa, a interpretar peças de José Vianna da Mota e de Liszt.
As Conferências, a Música Sacra do século XIX e Perspectivas são de entrada gratuita, já o Ciclo de Música tem preços variáveis entre 2,5 euros e os 30 euros, conforme os concertos. O Ciclo de Contrapontos tem entradas entre os 2,5 euros e os 17,50 euros, também conforme os espetáculos. É possível adquirir uma assinatura de música (série Leslie Howard e mais sete concertos música) por 110 euros ou 90 euros.
Por Clara Inácio